O
senador foi atingido por três tiros no dia 5 de Junho de 1968, no hall central
do Hotel Ambassador.
O
assassino encontrava-se na cozinha, onde presumivelmente trabalhava. Num dado
momento, deslocou-se até ao local onde o candidato Robert Kennedy já se
despedia dos seus correligionários. As suas palavras, no momento, eram de optimismo
com a candidatura a presidente dos EUA, no momento em que encerrava o seu
discurso para centenas de partidários reunidos em comemoração da sua presumível
vitória.
A
maioria dos convidados aglomerava-se à sua volta. Robert Kennedy já era
vitorioso na fragorosa vitória nas eleições primárias do Partido Democrata
na Califórnia, na sua campanha para a presidência dos Estados Unidos. Kennedy
morreu na manhã seguinte ao atentado, dia 6 de Junho.
Embora
não houvesse prova de que Sirhan participasse em algum grupo palestiniano que
lutava contra a ocupação israelita da Palestina, o motivo para assassinar o
senador Kennedy teria sido uma retaliação ao apoio incondicional dos Estados
Unidos a Israel durante a Guerra dos Seis Dias, em 1967.
Anos
antes do assassinato, escreveu um longo diário, em que relatava a sua vida
pessoal e o plano para matar Robert Kennedy, que ficou conhecido como “O
Diário de Sirhan Sirhan”.
O
promotor principal no caso de Sirhan foi Lynn “Buck” Compton, um
veterano da Segunda Guerra Mundial que mais tarde se tornou juiz do Tribunal
de Apelações da Califórnia. Sirhan foi condenado à morte na câmara de gás
em 1969, mas a pena foi comutada em prisão perpétua enquanto aguardava
execução, graças à decisão da justiça da Califórnia de anular todas as
sentenças capitais proferidas antes de Fevereiro de 1972, abolindo a pena de
morte no estado.
Actualmente
Sirhan cumpre pena na penitenciária estadual de Corcoran, na Califórnia, onde
também estiveram outros presos, como Charles Manson (que faleceu em 20 de Novembro
de 2017).
Sem comentários:
Enviar um comentário