sexta-feira, 29 de setembro de 2006

EFEMÉRIDE - Joaquim Maria Machado de Assis, um dos maiores escritores não só do Brasil mas do mundo, sobretudo no que respeita a romances e contos, faleceu no Rio de Janeiro em 29 de Setembro de 1908. Nascera, também no Rio, em 21 de Junho de 1839.
Escreveu obras inesquecíveis, tais como Memórias póstumas de Brás Cubas, Dom Casmurro, Quincas Borba e vários livros de contos, entre eles, Papéis avulsos, no qual se encontra uma das suas obras-primas, o conto O alienista, que discute a loucura. Também escreveu poesia e foi crítico literário, além de ser um dos criadores de crónicas, no Brasil. Foi um dos fundadores da Academia Brasileira de Letras, sendo aclamado como seu primeiro presidente.
Era filho de Francisco José de Assis e de Maria Leopoldina Machado, uma portuguesa da Ilha de São Miguel. De saúde frágil, epiléptico, gago, sabe-se pouco da sua infância e do início da juventude. Ficou órfão de mãe muito cedo, não frequentou escola regular e, em 1851, com a morte do pai, a sua madrasta empregou-se como doceira num colégio de bairro e Machadinho, como era conhecido, tornou-se vendedor de doces.
Mesmo sem ter acesso a cursos regulares, empenhou-se em aprender e tornou-se, ainda bastante jovem, num dos maiores intelectuais do país. Aprendeu francês e inglês, que dominava fluentemente e, sozinho, estudou alemão.
De origens humildes, Machado de Assis iniciou a sua carreira trabalhando como aprendiz de tipógrafo na Imprensa Oficial e mais tarde como jornalista.
Aos 15 anos, estreara-se na literatura, com a publicação do poema "Ela" na revista Marmota Fluminense. Continuou a colaborar intensamente em jornais, como cronista, contista, poeta e crítico literário, tornando-se respeitado como intelectual, antes mesmo de se firmar como grande romancista.
Data de 1864 a sua estreia em livro, com Crisálidas (poemas).
Em 1869, casou-se com a portuguesa Carolina Xavier de Novaes e , em 1904, quando ela morreu, Machado de Assis escreveu um de seus melhores poemas, Carolina, em homenagem à falecida esposa. Muito doente, solitário e triste, Machado de Assis morreu quatro anos mais tarde, legando à humanidade uma importante obra literária.

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