EFEMÉRIDE - Giuseppe Garibaldi, guerrilheiro e político italiano, nasceu em Nice, no dia 4 de Julho de 1807, há portanto duzentos anos. Morreu na ilha de Caprera, em 2 de Junho de 1882.
Ficou conhecido como o “herói dos dois mundos”, por ter participado em vários conflitos na Europa e na América do Sul. Foi uma das figuras mais notáveis da unificação italiana.
Embora tivesse começado por seguir as pisadas do pai, a bordo de navios mercantes, chegando a ter a licença de capitão, cedo viu que não era aquela a vida que desejava. Abraçou os ideais socialistas e entrou para a sociedade secreta Jovem Itália, participando na luta pela unidade italiana. Tomou parte numa insurreição em Génova, que fracassou. Condenado à morte, conseguiu refugiar-se em Marselha e, em 1835, fugiu para o Rio de Janeiro.
No Brasil, aproximou-se dos republicanos e foi figura importante na Revolução Farroupillha. Ao lado do general Davi Canabarro, tomou o porto de Laguna, onde foi proclamada a República Catarinense. Aqui conheceu a sua futura mulher, Ana Maria de Jesus Ribeiro. Após uma década de lutas, as coisas começaram a correr mal para a República Rio-grandense, que iria desaparecer, e Garibaldi mudou-se para Montevideu, onde prosseguiu a sua luta pela liberdade. Dos brasileiros do Rio Grande, diria mais tarde: «Nunca vi, em nenhuma parte, homens mais valentes, nem cavaleiros mais brilhantes que os da bela cavalaria rio-grandense. Com eles aprendi a desprezar o perigo e a combater dignamente pela causa sagrada das nações».
Regressou a Itália em 1848, para reiniciar a luta pela unificação italiana. Como ele previra, foi uma sequência de fome, de sede, de marchas forçadas, de batalhas e de morte. Voltou a exilar-se em Tânger, Nova Iorque e Peru.
De novo em Itália, a partir de 1854, participou na Segunda Guerra da Independência, que levaria à unificação italiana e à coroação de Vítor Emanuel II, como primeiro rei de Itália, em 1861. Só faltava Veneza, ainda dominada pelos austríacos, e Roma, sob o domínio do Papa.
Em 1870, pôs-se ao serviço da França, durante a guerra franco-alemã, sendo o único comandante francês a vencer os prussianos. Viria a ser eleito, mais tarde, deputado à Assembleia Nacional Francesa.
Garibaldi recusou títulos de nobreza e a pensão vitalícia, que o rei italiano lhe ofereceu, retirando-se para a sua pequena casa na ilha de Caprera, onde viveu os seus últimos dias e onde foi enterrado. Do seu testamento simbólico, constava “o seu amor pela Liberdade e pela Verdade e o seu ódio pela Mentira e pela Tirania”.
Ficou conhecido como o “herói dos dois mundos”, por ter participado em vários conflitos na Europa e na América do Sul. Foi uma das figuras mais notáveis da unificação italiana.
Embora tivesse começado por seguir as pisadas do pai, a bordo de navios mercantes, chegando a ter a licença de capitão, cedo viu que não era aquela a vida que desejava. Abraçou os ideais socialistas e entrou para a sociedade secreta Jovem Itália, participando na luta pela unidade italiana. Tomou parte numa insurreição em Génova, que fracassou. Condenado à morte, conseguiu refugiar-se em Marselha e, em 1835, fugiu para o Rio de Janeiro.
No Brasil, aproximou-se dos republicanos e foi figura importante na Revolução Farroupillha. Ao lado do general Davi Canabarro, tomou o porto de Laguna, onde foi proclamada a República Catarinense. Aqui conheceu a sua futura mulher, Ana Maria de Jesus Ribeiro. Após uma década de lutas, as coisas começaram a correr mal para a República Rio-grandense, que iria desaparecer, e Garibaldi mudou-se para Montevideu, onde prosseguiu a sua luta pela liberdade. Dos brasileiros do Rio Grande, diria mais tarde: «Nunca vi, em nenhuma parte, homens mais valentes, nem cavaleiros mais brilhantes que os da bela cavalaria rio-grandense. Com eles aprendi a desprezar o perigo e a combater dignamente pela causa sagrada das nações».
Regressou a Itália em 1848, para reiniciar a luta pela unificação italiana. Como ele previra, foi uma sequência de fome, de sede, de marchas forçadas, de batalhas e de morte. Voltou a exilar-se em Tânger, Nova Iorque e Peru.
De novo em Itália, a partir de 1854, participou na Segunda Guerra da Independência, que levaria à unificação italiana e à coroação de Vítor Emanuel II, como primeiro rei de Itália, em 1861. Só faltava Veneza, ainda dominada pelos austríacos, e Roma, sob o domínio do Papa.
Em 1870, pôs-se ao serviço da França, durante a guerra franco-alemã, sendo o único comandante francês a vencer os prussianos. Viria a ser eleito, mais tarde, deputado à Assembleia Nacional Francesa.
Garibaldi recusou títulos de nobreza e a pensão vitalícia, que o rei italiano lhe ofereceu, retirando-se para a sua pequena casa na ilha de Caprera, onde viveu os seus últimos dias e onde foi enterrado. Do seu testamento simbólico, constava “o seu amor pela Liberdade e pela Verdade e o seu ódio pela Mentira e pela Tirania”.
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