EFEMÉRIDE - Magdalena Carmen Frida Kahlo y Calderón, pintora mexicana, nasceu em Coyoacán, em 6 de Julho de 1907 . Morreu na mesma localidade, em 13 de Julho de 1954. A sua casa, quatro anos mais tarde, foi transformada no Museu Frida Kahlo. Em 2002, foi feito um filme baseado na sua vida.
Aos seis anos, contraiu paralisia infantil, que foi a primeira de uma longa série de enfermidades, acidentes e lesões que a afligiria durante a vida. Como sequela ficou-lhe uma lesão na perna e pé direito, daí o usar sempre calças e saias compridas.
Não foi muito precoce na sua paixão pela pintura mas, entre 1922 e 1925, assistiu a aulas de desenho e gravura no âmbito dos seus estudos. Só depois, devido a um grave acidente rodoviário que a deixou com lesões permanentes, começou a pintar, para melhor passar o tempo da longa convalescença.
Em 1928, ingressou no Partido Comunista Mexicano, interessando-se sobretudo pela emancipação das mulheres. Um ano mais tarde, casou-se com o pintor Diego Rivera. Entre 1930 e 1933, por três vezes ficou grávida, contra a opinião dos médicos devido a lesões na bacia, e três vezes abortou.
Frida abandonou o lar durante alguns meses, depois de Diego a ter traído com a própria irmã, que lhe servia de modelo. Instalou-se no centro do México e foi a sua vez de ter relações extraconjugais, sobretudo com mulheres. Em 1935, partiu para Nova Iorque com duas amigas e só voltou quando soube que a relação entre Diego e a sua irmã Cristina chegara ao fim.
Entre 1937 e 1939, o político russo Leon Trotski viveu refugiado na sua casa em Coyoacán. Frida ofereceu-lhe um auto-retrato “como prova de todo o seu amor”. Que se teria passado entre ambos? Trotski foi assassinado dois anos mais tarde, por motivos políticos.
Etiquetada de “surrealista”, Frida negava-o dizendo que “nunca tinha pintado sonhos, mas sim realidades”. Em 1939, expôs as suas obras em Paris e divorciou-se.
Em 1940, deslocou-se a São Francisco, para se tratar com um médico seu conhecido. Diego Rivera encontrava-se também nos Estados Unidos e propôs-lhe um novo casamento, o que ela aceitou. A saúde de Frida ia, no entanto, de mal a pior, tendo sido operada sete vezes à coluna. Adaptou-se a pintar, deitada, com um cavalete especial fixado à cama.
Em 1953, foi feita a primeira grande exposição individual da sua obra no México. Impedida pelos médicos de se levantar, pediu que a sua cama fosse transportada até ao local, para poder assistir à inauguração. Em Agosto, foi-lhe amputada a perna direita, o que lhe tirou as dores, mas a deixou profundamente deprimida. Morreu, vítima de pneumonia, quase um ano depois. No final do seu diário, escreveu : «Espero partir com alegria… e nunca mais voltar». Foi incinerada, de acordo com a sua vontade, porque «Mesmo num caixão, nunca mais quero estar deitada».
Aos seis anos, contraiu paralisia infantil, que foi a primeira de uma longa série de enfermidades, acidentes e lesões que a afligiria durante a vida. Como sequela ficou-lhe uma lesão na perna e pé direito, daí o usar sempre calças e saias compridas.
Não foi muito precoce na sua paixão pela pintura mas, entre 1922 e 1925, assistiu a aulas de desenho e gravura no âmbito dos seus estudos. Só depois, devido a um grave acidente rodoviário que a deixou com lesões permanentes, começou a pintar, para melhor passar o tempo da longa convalescença.
Em 1928, ingressou no Partido Comunista Mexicano, interessando-se sobretudo pela emancipação das mulheres. Um ano mais tarde, casou-se com o pintor Diego Rivera. Entre 1930 e 1933, por três vezes ficou grávida, contra a opinião dos médicos devido a lesões na bacia, e três vezes abortou.
Frida abandonou o lar durante alguns meses, depois de Diego a ter traído com a própria irmã, que lhe servia de modelo. Instalou-se no centro do México e foi a sua vez de ter relações extraconjugais, sobretudo com mulheres. Em 1935, partiu para Nova Iorque com duas amigas e só voltou quando soube que a relação entre Diego e a sua irmã Cristina chegara ao fim.
Entre 1937 e 1939, o político russo Leon Trotski viveu refugiado na sua casa em Coyoacán. Frida ofereceu-lhe um auto-retrato “como prova de todo o seu amor”. Que se teria passado entre ambos? Trotski foi assassinado dois anos mais tarde, por motivos políticos.
Etiquetada de “surrealista”, Frida negava-o dizendo que “nunca tinha pintado sonhos, mas sim realidades”. Em 1939, expôs as suas obras em Paris e divorciou-se.
Em 1940, deslocou-se a São Francisco, para se tratar com um médico seu conhecido. Diego Rivera encontrava-se também nos Estados Unidos e propôs-lhe um novo casamento, o que ela aceitou. A saúde de Frida ia, no entanto, de mal a pior, tendo sido operada sete vezes à coluna. Adaptou-se a pintar, deitada, com um cavalete especial fixado à cama.
Em 1953, foi feita a primeira grande exposição individual da sua obra no México. Impedida pelos médicos de se levantar, pediu que a sua cama fosse transportada até ao local, para poder assistir à inauguração. Em Agosto, foi-lhe amputada a perna direita, o que lhe tirou as dores, mas a deixou profundamente deprimida. Morreu, vítima de pneumonia, quase um ano depois. No final do seu diário, escreveu : «Espero partir com alegria… e nunca mais voltar». Foi incinerada, de acordo com a sua vontade, porque «Mesmo num caixão, nunca mais quero estar deitada».
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