EFEMÉRIDE - Léo Ferré, anarquista, poeta, compositor e cantor franco-monegasco, morreu em Castellina in Chianti, em Itália, no dia 14 de Julho de 1993. Nascera no Mónaco, em 24 de Agosto de 1916.
Muito cedo, Léo Ferré começou a demonstrar interesse pela música. Aos sete anos, já integrava um coral religioso no Mónaco, onde aprendeu o solfejo e a harmonia. Aos nove anos, os pais puseram-no num pensionato também religioso, em Itália, onde ele ficaria durante oito anos. Aos dez anos, compôs a sua primeira melodia para um poema de Verlaine.
De regresso ao Mónaco, aperfeiçoou-se a tocar piano e obteve o bacharelato de Filosofia. Em 1935, foi para Paris estudar Direito. Licenciou-se em Ciências Políticas quatro anos depois, fazendo em seguida o serviço militar.
Para ser tocada no casamento de uma sua irmã, escreveu uma “Ave-maria” para órgão e violoncelo, que foi tocada na Igreja de São Carlos do Mónaco. Foi em 1941 que começou a compor canções. Trabalhou para a Rádio Monte-Carlo e actuava também em cabarets. Em 1945, encontrou Edith Piaf, que o aconselhou a ir para Paris. Léo Ferre seguiu o conselho e ali escreveu muitas canções de sucesso. Em 1948, compôs “Os amantes de Paris” para Edith Piaf e em 1950 gravou o seu primeiro disco, em que cantou acompanhando-se ao piano. No mesmo ano, representou o papel de pianista no filme “A gaiola de oiro”.
Só em 1952, e depois do seu segundo casamento, começou a viver mais desafogadamente. Cantores, como Henri Salvador e Yves Montand, interpretaram as suas canções, com assinalável êxito. Assinou um contrato com a editora “Odéon”, onde gravou canções que lhe deram fama.
1955 foi o ano da consagração, sendo a vedeta do “Olympia” durante vinte noites. Escreveu depois a sua primeira recolha importante de poemas. Em 1960, passou a fazer parte, juntamente com Charles Aznavour, Henri Salvador, Dalida e Jacques Brel, do grupo de cantores da célebre editora Barclay. Gravou vários álbuns dedicados a poetas de renome, cujas obras passaram a despertar o interesse de um público mais vasto.
Em 1970, instalou-se definitivamente na Toscânia, Itália, mas continuou a actuar em França, gravando a sua obra-prima, o duplo álbum “Amor, Anarquia”. Em 1983, efectuou uma tournée por vários países europeus, que o trouxe também a Portugal. Em 1987, nova digressão pelo estrangeiro, desta vez alargada ao Canadá e ao Japão.
Morreu subitamente no feriado nacional francês - 14 de Julho, a um mês de completar 77 anos. O seu nome ficou como uma grande referência da canção francesa.
Muito cedo, Léo Ferré começou a demonstrar interesse pela música. Aos sete anos, já integrava um coral religioso no Mónaco, onde aprendeu o solfejo e a harmonia. Aos nove anos, os pais puseram-no num pensionato também religioso, em Itália, onde ele ficaria durante oito anos. Aos dez anos, compôs a sua primeira melodia para um poema de Verlaine.
De regresso ao Mónaco, aperfeiçoou-se a tocar piano e obteve o bacharelato de Filosofia. Em 1935, foi para Paris estudar Direito. Licenciou-se em Ciências Políticas quatro anos depois, fazendo em seguida o serviço militar.
Para ser tocada no casamento de uma sua irmã, escreveu uma “Ave-maria” para órgão e violoncelo, que foi tocada na Igreja de São Carlos do Mónaco. Foi em 1941 que começou a compor canções. Trabalhou para a Rádio Monte-Carlo e actuava também em cabarets. Em 1945, encontrou Edith Piaf, que o aconselhou a ir para Paris. Léo Ferre seguiu o conselho e ali escreveu muitas canções de sucesso. Em 1948, compôs “Os amantes de Paris” para Edith Piaf e em 1950 gravou o seu primeiro disco, em que cantou acompanhando-se ao piano. No mesmo ano, representou o papel de pianista no filme “A gaiola de oiro”.
Só em 1952, e depois do seu segundo casamento, começou a viver mais desafogadamente. Cantores, como Henri Salvador e Yves Montand, interpretaram as suas canções, com assinalável êxito. Assinou um contrato com a editora “Odéon”, onde gravou canções que lhe deram fama.
1955 foi o ano da consagração, sendo a vedeta do “Olympia” durante vinte noites. Escreveu depois a sua primeira recolha importante de poemas. Em 1960, passou a fazer parte, juntamente com Charles Aznavour, Henri Salvador, Dalida e Jacques Brel, do grupo de cantores da célebre editora Barclay. Gravou vários álbuns dedicados a poetas de renome, cujas obras passaram a despertar o interesse de um público mais vasto.
Em 1970, instalou-se definitivamente na Toscânia, Itália, mas continuou a actuar em França, gravando a sua obra-prima, o duplo álbum “Amor, Anarquia”. Em 1983, efectuou uma tournée por vários países europeus, que o trouxe também a Portugal. Em 1987, nova digressão pelo estrangeiro, desta vez alargada ao Canadá e ao Japão.
Morreu subitamente no feriado nacional francês - 14 de Julho, a um mês de completar 77 anos. O seu nome ficou como uma grande referência da canção francesa.
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