EFEMÉRIDE - Manuel José de Arriaga Brum da Silveira, político e primeiro Presidente eleito da República Portuguesa, nasceu na Horta, Açores, em 8 de Julho de 1840. Morreu em Lisboa, no dia 5 de Março de 1917. Pertenceu ao Partido Republicano Português e, mais tarde, ao Partido Democrático.
Estudou Direito na Universidade de Coimbra até 1865, exercendo depois a profissão de advogado. Foi deputado de 1882 a 1892. Era um orador admirado, defendendo uma sociedade mais justa, com menos privilégios para as camadas superiores e mais acesso ao ensino. Muitos dos seus discursos contribuíram para dar força à causa republicana.
Não era anticlerical, como eram muitos dos primeiros republicanos. Dias depois da implantação da República, foi nomeado reitor da Universidade de Coimbra, única forma encontrada para acalmar os estudantes, que se entregavam a todo o género de vandalismos.
Contrariamente a muitos políticos, que sobem na vida graças aos cargos que ocupam, Manuel de Arriaga, de família aristocrático-burguesa, foi perdendo tudo o que tinha. Até o pai o deserdou, "obrigando-o" a dar lições de inglês para conseguir continuar o curso. Mesmo a Presidência não foi um eldorado. Muito diferente do que acontece hoje, era o Presidente quem tinha de adquirir o mobiliário para a nova casa, tinha de pagar renda, não recebia dinheiro para transportes, não tinha Secretário, nem Protocolo nem Conselho de Estado. Teve mesmo de comprar um automóvel, com o dinheiro do seu bolso, para as deslocações oficiais.
O seu mandato de Presidente, de 1911 a 1915, foi muito agitado, com mudanças frequentes de Governo e tentativas de restabelecimento da monarquia. Devido à Primeira Guerra Mundial houve também forte pressão sobre as colónias portuguesas em África.
Abandonou o “poder” sem glória. Morreu aos 76 anos, tendo os seus restos mortais sido transladados para o Panteão Nacional só em 2004, mas com os votos unânimes de todos os deputados da Assembleia da República.
Estudou Direito na Universidade de Coimbra até 1865, exercendo depois a profissão de advogado. Foi deputado de 1882 a 1892. Era um orador admirado, defendendo uma sociedade mais justa, com menos privilégios para as camadas superiores e mais acesso ao ensino. Muitos dos seus discursos contribuíram para dar força à causa republicana.
Não era anticlerical, como eram muitos dos primeiros republicanos. Dias depois da implantação da República, foi nomeado reitor da Universidade de Coimbra, única forma encontrada para acalmar os estudantes, que se entregavam a todo o género de vandalismos.
Contrariamente a muitos políticos, que sobem na vida graças aos cargos que ocupam, Manuel de Arriaga, de família aristocrático-burguesa, foi perdendo tudo o que tinha. Até o pai o deserdou, "obrigando-o" a dar lições de inglês para conseguir continuar o curso. Mesmo a Presidência não foi um eldorado. Muito diferente do que acontece hoje, era o Presidente quem tinha de adquirir o mobiliário para a nova casa, tinha de pagar renda, não recebia dinheiro para transportes, não tinha Secretário, nem Protocolo nem Conselho de Estado. Teve mesmo de comprar um automóvel, com o dinheiro do seu bolso, para as deslocações oficiais.
O seu mandato de Presidente, de 1911 a 1915, foi muito agitado, com mudanças frequentes de Governo e tentativas de restabelecimento da monarquia. Devido à Primeira Guerra Mundial houve também forte pressão sobre as colónias portuguesas em África.
Abandonou o “poder” sem glória. Morreu aos 76 anos, tendo os seus restos mortais sido transladados para o Panteão Nacional só em 2004, mas com os votos unânimes de todos os deputados da Assembleia da República.
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