EFEMÉRIDE
– Mario Gianluigi Puzo, escritor e guionista norte-americano, morreu em Bay Shore no dia 2 de
Julho de 1999, vítima de ataque cardíaco. Nascera em Manhattan, Nova
Iorque, em 15 de Outubro de 1920. Escreveu algumas obras sob o pseudónimo de Mario
Cleri.
Tinha
por origem uma família de imigrantes napolitanos, que morava em Hell's Kitchen. Criado
num bairro pobre e violento de Manhattan e atraído desde muito cedo pelo jogo,
paixão que nunca abandonou, desenvolveu também o gosto pela literatura, tendo-se
licenciado na Universidade de Nova Iorque. Quando anunciou à família o
seu projecto de se tornar escritor, a declaração foi tomada como uma
demonstração de insanidade mental.
Ingressou
na Força Aérea dos Estados Unidos durante a Segunda Guerra Mundial,
tendo prestado serviço na Ásia e na Alemanha.
Publicou
o seu primeiro conto, “O último Natal”, na revista “American Vanguard”
em 1950. Cinco anos mais tarde, procurando avidamente o sucesso, publicou “The
Dark Arena”, um vigoroso romance sobre a vida de um veterano de guerra,
desambientado num país em paz.
O livro, porém, embora muito bem recebido pela crítica,
passou despercebido junto do grande público.
Em
1965, escreveu “The Fortunate Pilgrim”, com idêntico resultado.
Surgiu-lhe então uma oferta irrecusável – um adiantamento de cinco mil dólares
para escrever um livro sobre a Máfia. O resultado foi “O Padrinho”,
publicado em 1969. Narrando a emocionante e violenta história de Don Vito
Corleone, um dos chefes da Máfia, o romance transformou o autor numa celebridade
literária. A obra foi depois adaptada ao cinema pelo realizador Francis Ford
Coppola, numa série de três filmes, lançados em 1972, 1974 e 1990, que tiveram
igualmente grande sucesso e ganharam diversos Oscars (nove prémios no
total). Puzo escreveu os guiões juntamente com Coppola.
Mario
Puzo foi autor de quinze livros, tendo os dois últimos sido publicados
postumamente. “O Padrinho”, a sua obra-prima, foi em parte baseado em
reportagens, trabalhos e pesquisas que fizera como jornalista.
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