EFEMÉRIDE - Maxim
Ivanovich Tank, poeta, tradutor e político soviético, nasceu em Pilkovschina,
actual Bielorrússia, no dia 17 de Setembro de 1912. Morreu em Minsk, em 7
de Agosto de 1995.
Na adolescência, em 1928,
integrou uma organização da juventude comunista, na sua escola, na cidade de
Radashkovichy. No ano seguinte, foi expulso por participar em diversos
protestos contra as autoridades da Polónia, que ocupava então o país. No início
da década de 1930, participou clandestinamente no movimento comunista do
seu país, passando a escrever para publicações alinhadas com a sua ideologia. Em
1932, foi preso e torturado em Vilnius, na Lituânia.
No fim do mesmo ano, ao tentar
cruzar ilegalmente a fronteira com a União Soviética, para se juntar a um grupo
de esquerda em Minsk, foi preso pelas forças soviéticas, interrogado pela
polícia secreta e, posteriormente, deportado. Ao voltar à cidade natal, não
abandonou o activismo na ala jovem do Partido Comunista da Bielorrússia
ocupada, tendo passado dois anos em diversas cadeias. Durante este período,
também se refugiou e viveu na clandestinidade em vários locais.
Após a unificação da Bielorrússia
Ocidental com a União Soviética, Tank tornou-se correspondente do jornal “Vileiskaya
Pravda”. Nos anos da guerra, continuou a trabalhar na imprensa. Em 1942,
escreveu o poema “Yanuk Syaliba” e, em 1945 publicou dois livros com recolhas
poéticas.
Entre 1945 e 1948, foi redactor
da revista humorística “Vozhyk”. Entre 1948 e 1966, foi o redactor
principal da revista de literatura bielorrussa “Polymia”.
Em 1965, tornou-se líder do Soviete
Supremo da Bielorrússia, até 1971. Foi deputado do Soviete Supremo da
União Soviética a partir de 1969 e membro da Academia de Ciências da
Bielorrússia desde 1972.
Foi laureado em 1968 como Poeta
do Povo da Bielorrússia e, em 1974, como Herói do Trabalho Socialista.
Ganhou o Prémio Lenine da Paz em
1978, além de ter recebido a Ordem da Revolução de Outubro, a Ordem
do Estandarte Vermelho e a Ordem pela Amizade dos Povos. Faleceu aos
82 anos.
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