EFEMÉRIDE - Morgana,
de seu verdadeiro nome Isolda Corrêa Dias, cantora brasileira, nasceu em São
Paulo no dia 2 de Agosto de 1934. Morreu na mesma cidade em 4 de Janeiro de
2000. Usou também como o nome artístico Morgana
Cintra, sendo igualmente conhecida por ‘A fada loura’.
Iniciou a sua carreira como
cantora lírica, obtendo sucesso durante sete anos. Em 1958, passou a dedicar-se
à música popular, usando como nome artístico Morgana Cintra.
Após o êxito de “Serenata do
adeus”, a sua primeira gravação, para a editora Copacabana, gravou “Mais
brilho nas estrelas”, que também teve grande aceitação do público e da crítica
(assim como “Hino ao amor”, a versão composta por Odair Marzano, a
partir do sucesso de Édith Piaf “Hymne à l’amour”, que seria gravada em
português também por nomes como Wilma Bentivegna, Maysa e Dalva de Oliveira).
Em 1961, já com o nome artístico
abreviado para Morgana, ganhou o Troféu Imprensa de Melhor Cantora.
Outros dos seus sucessos foram: “Arrependida”,
“Canção da tristeza”, “Conselho”, “Este seu olhar”, “Não
pense em mim” (a bela versão da canção italiana “Non pensare a me”,
de Claudio Villa, que também ganhou uma famosa versão em francês, na voz de
Mireille Mathieu) e “E a vida continua”.
Também actuou como cantora na
televisão, com a música-tema da novela “O Direito de Nascer”, da TV
Tupi, em 1965, época em que ficou carinhosamente conhecida como ‘A fada
loura’.
Em 1973, no auge do sucesso no
Brasil e no estrangeiro, decidiu trocar a carreira de cantora por uma cadeia de
pizzarias, montada em sociedade com o marido.
Faleceu tragicamente, aos 65
anos, quando - após uma tentativa de suicídio com um tiro na boca - foi
socorrida e levada para o hospital. Ao despertar e perceber que estava ligada a
aparelhos, Morgana arrancou os tubos que a mantinham viva e morreu
imediatamente. Foi sepultada no cemitério Quarta Parada, em São Paulo.
Várias cantoras contemporâneas de
Morgana disseram que ela estava a atravessar um período de grande depressão e
só pensava em poder voltar a cantar.
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