EFEMÉRIDE - Carlos
Augusto Amaral Dias, psicanalista e professor universitário português, nasceu
em Coimbra no dia 26 de Agosto de 1946. Morreu em Lisboa, em 3 de Dezembro
de 2019.
Médico licenciado pela Faculdade
de Medicina da Universidade de Coimbra, com especialização em Psiquiatria,
obteve o grau de doutor na Faculdade de Psicologia e Ciências da Educação
da mesma Universidade, com a dissertação “A influência relativa dos
factores psicológicos e sociais no evolutivo toxicómano” (1981).
Foi director do Instituto
Superior Miguel Torga e professor catedrático da Faculdade de Psicologia
e Ciências da Educação da Universidade de Coimbra e do Instituto
Superior de Psicologia Aplicada (ISPA), em Lisboa. Teve colaboração
com a Universidade de Wisconsin e com a Universidade de Porto Alegre.
Foi vice-presidente da Academia Internacional de Psicologia e
coordenador do Nusiaf - Núcleo de Seguimento Infantil e Acção Familiar.
Foi também presidente da Sociedade Portuguesa de Psicanálise e da Sociedade
Portuguesa de Psicodrama Psicanalítico de Grupo.
É autor dos livros “O Inferno
Somos Nós - conversas sobre crianças e adolescentes” (2002 e “Modelos de
Interpretação em Psicanálise” (2003). Com João Sousa Monteiro, publicou “Eu
Já Posso Imaginar que Faço” (1989). Foi também revisor científico da edição
portuguesa do “Dicionário de Psicanálise” de Élisabeth Roudinesco e
Michel Plas (2000). Foi director da “Revista Portuguesa de Psicanálise”.
Dirigiu “Esta Inquietante Estranheza”, programa para a TSF, e
partilhou “Alma Nostra”, com Carlos Magno, na Antena1, cuja
última emissão foi em 1 de Novembro de 2011.
Foi também comentador televisivo.
Colaborou na revista “Arte Opinião” (1978/1982).
O problema da toxicodependência é
um dos temas principais da sua investigação. Os seus referenciais de interesse
científico e de investigação são a psicanálise, a psicologia clínica, a
psicopatologia do funcionamento mental, a toxicodependência e a investigação
sobre a psicose.
Sem comentários:
Enviar um comentário