segunda-feira, 3 de agosto de 2020

3 DE AGOSTO - MARIA AURÈLIA CAPMANY


EFEMÉRIDE - Maria Aurèlia Capmany i Farnés, romancista, dramaturga e ensaísta catalã, nasceu em Barcelona no dia 3 de Agosto de 1918. Morreu na mesma cidade em 2 de Outubro de 1991. Recebeu o Prémio Sant Jordi de romance em 1968, com a obra “Un lloc entre els morts” e o Prémio Joanot Martorell de 1948, com “El cel no és transparente”. Foi presidente do PEN club catalão, entre 1979 e 1983. Destacou-se também como activista cultural, feminista e antifranquista.
Passou a juventude no apartamento da família, perto das Rambla em Barcelona. Estudou no Institut-Escola da Generalidade da Catalunha e licenciou-se em Filosofia, na Universidade de Barcelona.
Foi professora, entre os anos 1940 e 1950, no Instituto Albéniz de Badalona e na Escola Isabel de Villena, igualmente na capital catalã. Trabalhou também na gravação de vidro, ofício que aprendera na época universitária.
Com o seu primeiro romance “Necessitem morir” (publicado em 1952), chegou a ser finalista do Prémio Joanot Martorell de 1947, prémio que venceria no ano seguinte, com “El cel no és transparente”.
O seu prestígio como narradora é sustentado em romances como “Betúlia”, “El gust de la pols” e, sobretudo, com “Un lloc entre els morts”, Prémio Sant Jordi de 1968. Em1981, venceu o Prémio Ramon Fuster, concedido pelo Colégio Oficial de Doutores e Licenciados em Filosofia e Letras e em Ciências da Catalunha. Em 1983, recebeu o Prémio Crítica Serra d’Or de Literatura Infantil e Juvenil, com “El malefici de la reina d’Hongria”.
Foi uma das escritoras catalãs mais polifacetadas, já que - além da narrativa - dedicou-se à tradução e cultivou o teatro, o ensaio e outros géneros literários.
No âmbito da dramaturgia, fundou em 1959 a Escola de Arte Dramática Adrià Gual, com Ricard Salvat, sendo professora, actriz e directora. Além disto, estreou algumas obras suas, como “Preguntes i respostes sobre la vida i la mort de Francesc Layret, advocat dels obrers de Catalunya”.
Como ensaísta, de realçar as suas obras sobre a situação da mulher, sobretudo com “La dona a Catalunya: consciència i situació” de 1966. No mesmo ano, participou na Caputxinada, uma assembleia antifranquista. Também dedicou inúmeros artigos a diversos aspectos da cultura e da sociedade catalã. Destacam-se igualmente os livros de memórias “Pedra de toc” (1 e 2), “Mala memória” e “Això era i no era”.
Participou e interveio no “Míting de la Llibertat” (Junho de 1976) e no processo constituinte do Partit Socialista de Catalunya-Congrés (Novembro de 1976).
Foi vogal e responsável pelas áreas de Cultura e de Edições no Município de Barcelona, durante as primeiras legislaturas do Partido dos Socialistas da Catalunha, e membro da Diputació de Barcelona, desde 1983 até falecer em 1991. Era membro da Associação de Escritores em Língua Catalã.

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