Anteriormente, foi primeiro-ministro do país, de 2016
até 2018. É especializado em questões africanas e do Médio Oriente.
Umaro Sissoco Embaló frequentou a licenciatura em Relações
Internacionais, no Instituto Superior de Ciências Sociais e Políticas
da Universidade Técnica de Lisboa, com mestrado em Ciências Políticas
pelo Instituto de Estudos Internacionais de Madrid, e doutoramento em Relações
Internacionais pela Universidade Complutense de Madrid.
É poliglota e domina fluentemente o português, o
espanhol, o francês, o árabe e o suaíli.
Formou-se também como general de brigada no curso de
capacitação de quadros de oficiais militares que o país mantém com o Brasil,
Cuba e Portugal, concluindo a sua formação no exterior.
Em 18 de Novembro de 2016, foi nomeado
primeiro-ministro, tendo tomado posse do cargo no dia 13 de Dezembro de 2016.
O novo primeiro-ministro da Guiné-Bissau assumiu o
posto com um boicote do seu próprio partido, o Partido Africano para a
Independência da Guiné e Cabo Verde (PAIGC), que através do seu Comité
Central deu-lhe um voto de desconfiança de 110 votos a favor e 11 contra,
no dia 26 de Novembro de 2016.
Como chefe de governo, pôde contar com apoio apenas do
Partido para a Renovação Social, a segunda maior bancada da Assembleia
Nacional Popular da Guiné-Bissau.
Em 13 de Janeiro de 2018, após entrar em rota de
colisão com o presidente José Mário Vaz, em função deste se ter colocado ao
lado das demandas de João Fadiá (ministro das Finanças) e Botche Candé (ministro
do Interior), Embaló solicitou a sua demissão do cargo, tendo sido efectivada
em 16 de Janeiro de 2018.
Desde 27 de Fevereiro de 2020, é o presidente da
República da Guiné-Bissau.
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