Foi um combatente antifascista, o que lhe rendeu três
anos de prisão no sul da Itália. Nessa época, iniciou o seu diário “O Ofício
de Viver”, título original “Il Mestiere di Vivere”, uma autocritica
revelada em reflexões sobre a sua arte, os seus processos criativos e sobre o
sentido da existência.
Cesare Pavese nasceu nas Langhe (província de Cuneo),
tendo-se mudado ainda em criança para Turim, de onde se ausentou sempre apenas
durante pouco tempo: passou um ano na prisão em Barcaleone (Reggio Calabria),
comprometido por amigos políticos; passou algum tempo em Roma, em trabalho para
a editora Einaudi, da qual foi um dos mais eficazes conselheiros
editoriais.
A sua tese de licenciatura foi sobre Walt Whitman e já
não era um desconhecido quando, em 1936, publicou “Lavorare stanca”:
tinha já publicado e continuaria a publicar estudos sobre literatura
norte-americana clássica e contemporânea, reunidos num volume (“La
letteratura americana e altri saggi”) publicado postumamente, em 1951.
Traduziu Daniel Defoe (“Moll Flanders”),
Charles Dickens, Herman Melville (“Moby Dick” e “Benito Cereno”),
James Joyce (“Dedalus”), Sinclair Lewis, John dos Passos, Gertrude Stein
e William Faulkner.
Cesare Pavese suicidou-se em Turim, em 1950.
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