Foi um dos maiores saltadores de todos os tempos, batendo
seis vezes o recorde mundial da especialidade, entre 1966 e 1972.
Seagren começou a praticar o salto com vara na
adolescência, na sua cidade natal na Califórnia, saltando de telhado em telhado
com uma vara de bambu.
O seu primeiro título internacional foi nos Jogos
Pan-americanos de 1967, em Winnipeg, Canadá, onde conquistou a medalha de
ouro com um salto de 4,90 m.
Nos Jogos Olímpicos da Cidade do México 1968,
ganhou o ouro com a marca de 5,40 m, 1 cm abaixo do recorde mundial que havia
estabelecido um mês antes e novo recorde olímpico. Vários atletas atingiram
esta marca, mas Seagren chegou até ela em menos tentativas.
Em Munique 1972, ele é mais lembrado pelo ouro
que não ganhou. Favorito da prova e recordista mundial, então com a marca de
5,63 m, no último minuto as regras da competição foram alteradas pela IAAF
e a “vara-banana” (chamada cata-pole), tipo usado por vários saltadores
incluindo Seagren, foi proibida; com isso, ele teve que competir com uma vara
não-familiar e ficou em 2º, atrás do alemão Wolfgang Nordwig, medalha de bronze
anteriormente no México e que não usava a “vara-banana” nos seus treinos.
Revoltado, no fim da prova, Seagren presenteou o presidente da IAAF,
Adriaan Paulen, com a vara com a qual foi obrigado a competir. Esta foi a primeira
vez, nos Jogos Olímpicos, que os Estados Unidos não venceram a prova do
salto com vara, título que só recuperariam em Sydney 2000, com Nick
Hysong.
Actualmente, Seagren é CEO da International City
Racing, empresa dedicada a planear, organizar e dirigir corridas de rua nos
Estados Unidos, como a Maratona Internacional de Long Beach.
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