Trudeau é considerado uma figura
carismática que, entre o fim da década de 1960 até meados da
década de 1980, dominou a cena política canadiana. Trudeau governou
o país durante quinze anos, mais do que qualquer outro primeiro-ministro com
excepção de William Lyon Mackenzie King.
O seu governo foi marcado por
avanços sociais e institucionais, com uma política económica voltada para a
esquerda. Em 1970, lidou com uma crise interna a respeito da situação da
província de Quebec e preservou a unidade nacional, ajudando a forjar, dentro
de uma sociedade multicultural, um sentimento pan- canadiano mais forte.
Instituiu várias reformas, como a
implementação do bilinguismo oficial no Canadá (com inglês e francês
tornando-se juntas as línguas oficiais do país). Também firmou o patriamento da constituição nacional e
estabeleceu a Carta Canadiana dos Direitos e das Liberdades.
Foi criticado por ser considerado
arrogante e por não lidar tão bem com as questões económicas, além de
centralizar o mecanismo de decisões políticas canadianas, em detrimento da
soberania do Quebec e da região das pradarias.
A sua popularidade durante o seu
governo foi razoável, com o público tendo uma opinião mista e polarizada a
respeito de suas conquistas no cargo. Contudo, académicos listam-no como um dos
melhores primeiros-ministros da história do país, sendo chamado várias vezes
como o «Pai do moderno Canadá».
O seu filho mais velho, Justin Trudeau, que lhe seguiu os passos na carreira política, tornou-se - em 2015 - o 23º primeiro-ministro do Canadá.
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