A sua alcunha vem de um
personagem de banda-desenhada italiana da década de 1960.
Ele assumiu o posto de líder
da Cosa Nostra após as prisões de Bernardo Provenzano, em Abril de 2006,
e Salvatore Lo Piccolo, em Novembro de 2007.
Matteo Denaro chegou aos
holofotes nacionais em Itália após aparecer, em 12 de Abril de 2001, na capa da
revista “L’Espresso” com a manchete «Ecco il nuovo capo della Mafia»
(«Aqui está o novo chefe da Máfia»).
Ele foi fugitivo da justiça durante
quase trinta anos, de 1993 a 2023, sendo, por muito tempo, de acordo com a
revista “Forbes”, um dos dez criminosos mais procurados do mundo.
Com a morte de Bernardo
Provenzano, em 2016, e Salvatore Riina, em 2017, Denaro foi visto como o ‘Chefe
de todos os Chefes’ (‘Capo di tutti capi’) dentro da Máfia
Italiana. Era considerado um playboy e ostentava a sua fortuna.
Em 16 de Janeiro de 2023,
Messina foi preso numa clínica privada em Palermo. O mafioso havia sido
condenado duas vezes, à revelia, a prisão perpétua pelos assassinatos de dois
promotores em 1992 e também pela sua participação nos ataques à bomba em
Florença, Roma e Milão, em 1993, que vitimaram dez pessoas.
Messina Denaro faleceu no
hospital, após entrar em coma irreversível. Tinha 61 anos e recebia tratamento
para um cancro no cólon, decisão que supostamente resultou na sua prisão
anterior numa clínica em Palermo.
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