Carlos de Vasconcelos foi ministro
das Colónias no governo de José Domingues dos Santos, de 22 de Novembro
de 1924 a 15 de Fevereiro de 1925.
Foi aluno da Escola de
Guerra em Lisboa e funcionário aduaneiro do quadro da província de Cabo
Verde, desde 2 de Junho de 1905 no Fogo.
Republicano desde os seus
tempos de estudante, na sequência da proclamação da República em
Portugal aderiu ao Partido Evolucionista.
Foi eleito e tomou posse em 2
de Janeiro de 1914, como presidente da Câmara Municipal da ilha do Fogo.
Foi eleito deputado por Cabo Verde em 1922 e foi considerado um dos maiores
oradores do Parlamento Português.
Fundador e director do jornal
“A Acção: Órgão do Partido Republicano” e defensor dos interesses da
Província de Cabo Verde (1921/1822), colaborou nos jornais cabo-verdianos “A
Voz de Cabo Verde”, “O Progresso”, do qual foi redactor, e “O
Futuro de Cabo Verde”, de cujo director, José do Sacramento Monteiro, era
sobrinho. Colaborou ainda nos jornais continentais “República” (1916), “Popular”
e “Gazeta das Colónias”. Também se encontra colaboração da sua autoria
na revista “Contemporânea” (1915/1926).
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