Em
2012, foi imortalizado no Hall da Fama do Atletismo, criado no mesmo ano
como parte das celebrações pelo centenário da IAAF.
Ao
lado do dinamarquês Paul Elvstrøm (Vela), do americano Al Oerter (Lançamento de
disco), do americano Michael Phelps (Natação), e do britânico Ben Ainslie
(Vela), são os únicos tetracampeões olímpicos de uma prova individual em quatro
edições consecutivas.
Lewis
foi um velocista que liderou o ranking mundial nos 100 e 200 metros, e eventos
de salto em comprimento, de 1981 até ao início de 1990.
Foi
nomeado Atleta do Ano pela “Track and Field News” em 1982, 1983 e
1984.
Estabeleceu
recordes mundiais nos 100m, 4 por 100 metros e 4 por 200 metros.
As
suas 65 vitórias no salto em comprimento, durante 10 anos consecutivos, são um
dos maiores períodos de invencibilidade do atletismo mundial.
Carl
Lewis foi recordista mundial dos 100 metros entre 1987 e 1994 (somente tendo
perdido o recorde para Leroy Burrell entre Junho e Agosto de 1991).
Numa
prova histórica do salto em comprimento contra Mike Powell em Tóquio, no Campeonato
Mundial de Atletismo de 1991, chegou a saltar a marca de 8,91m, que não
valeria como recorde mundial apenas por causa do vento acima de 2,0 m/s (logo
depois deste salto, Mike Powell bateu o recorde mundial com 8,95 m). Ainda
assim, Carl Lewis detém até hoje a 3ª melhor marca da história da prova, 8,87
m.
As
realizações da sua vida renderam-lhe inúmeros prémios, sendo inclusive eleito o
“Desportista do Século” pelo Comité Olímpico Internacional e
nomeado «Olympian of the Century» pela revista desportiva americana “Sports
Illustrated”.
Em
2009, foi nomeado embaixador da FAO - Organização das Nações Unidas
para a Agricultura e a Alimentação ligada à ONU.
Em
2003, o jornal “The Orange County Register” noticiou que Carl Lewis não
poderia ter disputado os Jogos de Seul 1988, por ter sido flagrado no
exame antidoping feito numa selectiva dois meses antes. O seu exame apontou um
estimulante achado em antigripais, proibido pelo Comité Olímpico
Internacional. O jornal publicou uma carta em que Lewis recebeu só uma
advertência do Comité Olímpico dos Estados Unidos (USOC). O caso,
normalmente, seria passível de cancelamento da marca obtida pelo atleta e
julgamento para suspensão. O vencedor da prova dos 100 metros, o canadiano Ben
Johnson, já havia sido apanhado no teste antidoping, com a medalha indo para
Carl Lewis. Documentos divulgados por um director de Controlo Antidoping do
USOC entre 1991 e 2000, reforçaram suspeitas de que o Comité encobriu
mais de 100 casos de doping em dez anos. Nas eliminatórias para Seul, a
entidade teria ocultado testes positivos de Joe DeLoach e Andre Phillips.