Era
publicamente homossexual e passou grande parte da sua vida combatendo o regime
comunista e a política de Fidel Castro.
Em
1963, Arenas mudou-se para Havana, para se matricular na Escola de
Planificação e, depois, na Faculdade de Letras da Universidade de
Havana, onde estudou Filosofia e Literatura, sem completar o
curso. No ano seguinte, começou a trabalhar na Biblioteca Nacional José
Martí.
Apesar
de ter apoiado a revolução cubana nos seus primeiros anos, devido à extrema
miséria em que vivia com a sua família nos anos de Fulgêncio Batista, acabou
por ser vítima de censura e de repressão, tendo sido várias vezes perseguido,
preso e torturado e forçado a abandonar mesmo diversos trabalhos (como conta na
obra autobiográfica “Antes que anoiteça”), mostrando que o governo de
Fidel Castro não havia trazido mais democracia à ilha.
Durante
a década de 1970, tentou, por vários meios, abandonar a ilha, mas não
obteve sucesso. Mais tarde, devido a uma autorização de saída de todos os
homossexuais e de outras personas non gratas e depois de ter mudado de
nome, Arenas pôde deixar o país e passou a se estabelecer em Nova Iorque, onde lhe
diagnosticaram o vírus da Sida/Aids. Nessa época, escreveu “Antes que
anoiteça” (no original, “Antes que anochezca”).
Em
1990, terminada a obra, Arenas suicidou-se com uma dose excessiva de álcool e
droga.
Dez
anos mais tarde, em 2000, estreou “Before Night Falls”, a versão
cinematográfica da sua autobiografia, tendo Javier Bardem no papel do
escritor.
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