domingo, 17 de dezembro de 2006

EFEMÉRIDE - Simón José Antonio de la Santísima Trinidad Bolívar Palacios y Blanco, militar venezuelano e líder revolucionário responsável pela independência de várias colónias espanholas na América Latina, morreu em Santa Marta, na Colômbia, vítima de tuberculose, em 17 de Dezembro de 1830. Nascera em Caracas, no dia 24 de Julho de 1783.
Em Janeiro de 1797, ingressou como cadete no Batalhão de Milícias de Blancos de los Valles de Aragua, onde se destacou pelo seu desempenho.
Em 1799, foi para a Espanha com o propósito de aprofundar os estudos. Em Madrid, ampliou os seus conhecimentos de História, Literatura, Matemática e Francês. Regressou à Venezuela, durante um ano, e voltou à Europa, passando de novo por Espanha, antes de se fixar em Paris.
Em 14 de Agosto de 1805, no Monte Sacro, em Roma, Simón Bolívar proclamou que não descansaria enquanto não libertasse toda a América do domínio espanhol (Juramento do Monte Sacro). De regresso a Paris, ingressou na Maçonaria. Em meados de 1806, tomou conhecimento dos primeiros movimentos em favor da independência da Venezuela, protagonizados pelo general Francisco Miranda, decidindo que chegara a ocasião de voltar ao seu país natal. Em Julho de 1812, Francisco de Miranda rendeu-se às forças espanholas e Bolívar foi obrigado a fugir para Cartagena das Índias, onde redigiu o Manifesto de Cartagena.
Em 1813, liderou a invasão da Venezuela, entrando em Mérida em 23 de Maio e sendo proclamado El Libertador. Bolívar passou depois a comandar as forças nacionalistas da Colômbia, capturando Bogotá em 1814. Entretanto, após alguns revezes militares, Bolívar foi obrigado a fugir, em 1815, para a Jamaica onde redigiu a Carta da Jamaica. Seguiu-se a libertação do Panamá, do Equador, da Bolívia e do Peru.
«O novo mundo deve ser constituído por nações livres e independentes, unidas entre si por um corpo de leis em comum que regulem os seus relacionamentos externos». Desta frase de Simón Bolívar, pode deduzir-se que ele era um homem à frente do seu tempo.
Curiosamente, a nova Constituição Venezuelana (1999) volta a chamar ao País “República Bolivariana da Venezuela”. Ainda hoje, as suas ideias revivem no imaginário revolucionário da América Latina.

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