EFEMÉRIDE – D. José da Cruz Policarpo, Cardeal Patriarca de Lisboa, nasceu em Alvorninha, Caldas da Rainha, no dia 26 de Fevereiro de 1936. É Patriarca de Lisboa desde 1998, tendo sido nomeado cardeal em 2001.
Estudou Filosofia e Teologia no Seminário dos Olivais em Lisboa, tendo feito o seu doutoramento em Teologia na Universidade Pontifical Gregoriana em Roma. Foi ordenado sacerdote em Agosto de 1961.
Foi nomeado bispo auxiliar de Lisboa em Maio de 1978, sendo a sua ordenação episcopal datada de Junho do mesmo ano. Foi um activo colaborador do Cardeal Patriarca D. António Ribeiro, tendo sido seu vigário-geral. Foi nomeado arcebispo coadjutor de Lisboa em Março de 1997.
Com o falecimento do Cardeal Patriarca D. António Ribeiro, D. José Policarpo sucedeu-lhe como 16º Patriarca de Lisboa. Este cargo detém o raríssimo privilégio perpétuo do prelado que o ocupar ser nomeado cardeal no consistório seguinte ao da sua investidura no mesmo.
Tem desenvolvido, ao longo dos tempos, uma intensa actividade pastoral. Foi director e reitor de um seminário e decano da Faculdade de Teologia da Universidade Católica, da qual foi igualmente reitor de 1988 a 1996. Foi protagonista da renovação cultural da Igreja Católica em Portugal. Publicou cerca de 50 obras, incluindo as homílias quaresmais pronunciadas nos últimos anos. Presidiu à Conferência Episcopal Portuguesa de 1999 a 2005.
Em Janeiro de 2009, D. José Policarpo causou alguma controvérsia quando, num simpósio, pediu às jovens portuguesas que pensassem duas vezes antes de casarem com um muçulmano. Para D. José tais casamentos acarretariam um «monte de sarilhos que nem Alá sabe onde terminam». Disse ainda que o diálogo com a comunidade muçulmana seria difícil e que a mesma não seria aberta a críticas. A comunidade muçulmana em Portugal revelou-se magoada com as palavras do cardeal, enquanto que para a Igreja as declarações eram antes um convite a um diálogo mais aberto e um apelo ao conhecimento mútuo. A Amnistia Internacional considerou as afirmações “discriminatórias e separativas”.
Recentemente, D. José Policarpo revelou que já escrevera a sua carta de renúncia. Com efeito, ao completar 75 anos de idade, ele é, pelo direito canónico, obrigado a apresentar a sua resignação ao Papa, que depois decide se a aceita ou não.
Quanto à eventual nomeação de um sucessor, D. José Policarpo disse apenas que não terá qualquer influência nesse processo: «Não é quem sai que tem alguma influência no seu sucessor. É uma sucessão apostólica e por isso compete à Igreja designar. O esquema é conhecido: a nunciatura conduz o processo, mas é uma consulta muito ampla, a padres, a leigos, à estrutura da Igreja, até à decisão final, que é do Santo Padre».
No seio da cúria romana, ele é membro da Congregação para a Educação Católica, do Conselho Pontifical para os Laicos e do Conselho Pontifical para a Cultura.
Estudou Filosofia e Teologia no Seminário dos Olivais em Lisboa, tendo feito o seu doutoramento em Teologia na Universidade Pontifical Gregoriana em Roma. Foi ordenado sacerdote em Agosto de 1961.
Foi nomeado bispo auxiliar de Lisboa em Maio de 1978, sendo a sua ordenação episcopal datada de Junho do mesmo ano. Foi um activo colaborador do Cardeal Patriarca D. António Ribeiro, tendo sido seu vigário-geral. Foi nomeado arcebispo coadjutor de Lisboa em Março de 1997.
Com o falecimento do Cardeal Patriarca D. António Ribeiro, D. José Policarpo sucedeu-lhe como 16º Patriarca de Lisboa. Este cargo detém o raríssimo privilégio perpétuo do prelado que o ocupar ser nomeado cardeal no consistório seguinte ao da sua investidura no mesmo.
Tem desenvolvido, ao longo dos tempos, uma intensa actividade pastoral. Foi director e reitor de um seminário e decano da Faculdade de Teologia da Universidade Católica, da qual foi igualmente reitor de 1988 a 1996. Foi protagonista da renovação cultural da Igreja Católica em Portugal. Publicou cerca de 50 obras, incluindo as homílias quaresmais pronunciadas nos últimos anos. Presidiu à Conferência Episcopal Portuguesa de 1999 a 2005.
Em Janeiro de 2009, D. José Policarpo causou alguma controvérsia quando, num simpósio, pediu às jovens portuguesas que pensassem duas vezes antes de casarem com um muçulmano. Para D. José tais casamentos acarretariam um «monte de sarilhos que nem Alá sabe onde terminam». Disse ainda que o diálogo com a comunidade muçulmana seria difícil e que a mesma não seria aberta a críticas. A comunidade muçulmana em Portugal revelou-se magoada com as palavras do cardeal, enquanto que para a Igreja as declarações eram antes um convite a um diálogo mais aberto e um apelo ao conhecimento mútuo. A Amnistia Internacional considerou as afirmações “discriminatórias e separativas”.
Recentemente, D. José Policarpo revelou que já escrevera a sua carta de renúncia. Com efeito, ao completar 75 anos de idade, ele é, pelo direito canónico, obrigado a apresentar a sua resignação ao Papa, que depois decide se a aceita ou não.
Quanto à eventual nomeação de um sucessor, D. José Policarpo disse apenas que não terá qualquer influência nesse processo: «Não é quem sai que tem alguma influência no seu sucessor. É uma sucessão apostólica e por isso compete à Igreja designar. O esquema é conhecido: a nunciatura conduz o processo, mas é uma consulta muito ampla, a padres, a leigos, à estrutura da Igreja, até à decisão final, que é do Santo Padre».
No seio da cúria romana, ele é membro da Congregação para a Educação Católica, do Conselho Pontifical para os Laicos e do Conselho Pontifical para a Cultura.
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