EFEMÉRIDE – José Osório de Antas Megre, engenheiro e piloto todo-o-terreno português, faleceu em Lisboa no dia 21 de Fevereiro de 2009, vítima de cancro num pulmão. Nascera, também na capital portuguesa, em 26 de Março de 1942.
Formou-se em Engenharia Mecânica em 1966, no Reino Unido. Partiu para Angola em 1967 (serviço militar em tempo de guerra), onde foi Alferes Comando até 1970.
Em 1970 ingressou no Grupo Entreposto, para exercer funções profissionais até 2002, como director técnico, administrador e consultor.
Co-fundador do Clube Todo-o-Terreno (1982) e do Clube Aventura (1984), organizou vários eventos desportivos de todo-o-terreno em Portugal: criou a “Baja Portalegre”, o “Rali de Fronteira”, o “Raid Transportugal”, as “24 horas de Todo-o-Terreno” e a “Baja Portugal”, prova que é hoje conhecida como “Rali Transibérico”, a mais importante competição europeia da modalidade, integrando mesmo a “Taça do Mundo de Todo-o-Terreno”.
Nos anos 1970 participou por três vezes no Campeonato do Mundo de Ralis. A partir de 1982 passou a dedicar-se exclusivamente à disciplina de todo-o-terreno, onde se destacam as participações pioneiras no Rali Paris - Dakar ao volante de “UMM” de construção portuguesa (1982, 1983 e 1984). Participou ainda no rali Paris - Cidade do Cabo e no Paris - Moscovo - Pequim.
Realizou várias expedições em automóvel pela Europa, África, Ásia e Américas, tendo visitado 193 dos 194 países reconhecidos do mundo, só não tendo ido ao Iraque. De notar que as suas viagens não eram feitas, de maneira nenhuma, apenas para conseguir o carimbo no passaporte. A sua norma era fazer vários quilómetros, em todas elas, para conhecer o melhor possível os países que visitava, tendo percorrido cerca de um milhão de quilómetros em automóvel fora de Portugal. Mesmo nas últimas viagens que fez a países fechados ao turismo, alguns dos quais bastante instáveis e com restrições à circulação, percorreu de automóvel várias centenas de quilómetros em cada um deles.
Nos últimos anos de vida visitou cerca de 20 países, entre os quais a Libéria, o Afeganistão, a Coreia do Norte, a Nigéria, o Zaire, a Somália, os minúsculos Nauru e Tuvalu no Pacífico, o Tajiquistão e a Arábia Saudita, onde se deslocou por três vezes, fazendo aí um total de 12.000km em automóvel, tendo sido esta a sua última e importante descoberta.
Em 2007 fez a sua terceira viagem em automóvel desde Portugal até ao Sul de África, desta vez com destino a Maputo. Anteriormente já tinha atravessado 15 vezes o deserto do Sahara em seis itinerários diferentes.
No continente americano, atravessou por duas vezes os Estados Unidos e uma vez o Canadá, ambos de costa a costa.
Criou e apresentou o programa da RTP1, “Ida e Volta” (1976/1978), e publicou diversos livros sobre as suas viagens, entre eles “Como eu visitei todos os países do mundo (menos um)”, em 2009.
Foi distinguido com a Medalha da Cruz de Guerra (Angola), o “Prémio Alfredo César Torres”, os prémios “Personalidade do Século XX” e “Personalidade do Ano 2006” (Confederação de Desportos) e o “Troféu Rodas de Prata” (Associação do Comércio Automóvel de Portugal).
Formou-se em Engenharia Mecânica em 1966, no Reino Unido. Partiu para Angola em 1967 (serviço militar em tempo de guerra), onde foi Alferes Comando até 1970.
Em 1970 ingressou no Grupo Entreposto, para exercer funções profissionais até 2002, como director técnico, administrador e consultor.
Co-fundador do Clube Todo-o-Terreno (1982) e do Clube Aventura (1984), organizou vários eventos desportivos de todo-o-terreno em Portugal: criou a “Baja Portalegre”, o “Rali de Fronteira”, o “Raid Transportugal”, as “24 horas de Todo-o-Terreno” e a “Baja Portugal”, prova que é hoje conhecida como “Rali Transibérico”, a mais importante competição europeia da modalidade, integrando mesmo a “Taça do Mundo de Todo-o-Terreno”.
Nos anos 1970 participou por três vezes no Campeonato do Mundo de Ralis. A partir de 1982 passou a dedicar-se exclusivamente à disciplina de todo-o-terreno, onde se destacam as participações pioneiras no Rali Paris - Dakar ao volante de “UMM” de construção portuguesa (1982, 1983 e 1984). Participou ainda no rali Paris - Cidade do Cabo e no Paris - Moscovo - Pequim.
Realizou várias expedições em automóvel pela Europa, África, Ásia e Américas, tendo visitado 193 dos 194 países reconhecidos do mundo, só não tendo ido ao Iraque. De notar que as suas viagens não eram feitas, de maneira nenhuma, apenas para conseguir o carimbo no passaporte. A sua norma era fazer vários quilómetros, em todas elas, para conhecer o melhor possível os países que visitava, tendo percorrido cerca de um milhão de quilómetros em automóvel fora de Portugal. Mesmo nas últimas viagens que fez a países fechados ao turismo, alguns dos quais bastante instáveis e com restrições à circulação, percorreu de automóvel várias centenas de quilómetros em cada um deles.
Nos últimos anos de vida visitou cerca de 20 países, entre os quais a Libéria, o Afeganistão, a Coreia do Norte, a Nigéria, o Zaire, a Somália, os minúsculos Nauru e Tuvalu no Pacífico, o Tajiquistão e a Arábia Saudita, onde se deslocou por três vezes, fazendo aí um total de 12.000km em automóvel, tendo sido esta a sua última e importante descoberta.
Em 2007 fez a sua terceira viagem em automóvel desde Portugal até ao Sul de África, desta vez com destino a Maputo. Anteriormente já tinha atravessado 15 vezes o deserto do Sahara em seis itinerários diferentes.
No continente americano, atravessou por duas vezes os Estados Unidos e uma vez o Canadá, ambos de costa a costa.
Criou e apresentou o programa da RTP1, “Ida e Volta” (1976/1978), e publicou diversos livros sobre as suas viagens, entre eles “Como eu visitei todos os países do mundo (menos um)”, em 2009.
Foi distinguido com a Medalha da Cruz de Guerra (Angola), o “Prémio Alfredo César Torres”, os prémios “Personalidade do Século XX” e “Personalidade do Ano 2006” (Confederação de Desportos) e o “Troféu Rodas de Prata” (Associação do Comércio Automóvel de Portugal).
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