EFEMÉRIDE – Joaquim Osório Duque-Estrada,
poeta, crítico literário, professor e ensaísta brasileiro, morreu no Rio de
Janeiro em 5 de Fevereiro de 1927. Nascera em Vassouras no dia 29 de Abril
de 1870. Matriculou-se em 1882 no Colégio Pedro II, onde recebeu o grau
de bacharel em Letras, em Dezembro de 1888.
O seu primeiro livro, um livro de
poemas, foi “Alvéolos” (publicado em 1886, com 16 anos de idade), mas o
que lhe deu nome foi a autoria da letra do Hino Nacional Brasileiro e a sua
actividade como crítico literário na imprensa brasileira do início do século
XX.
Começou a colaborar na imprensa em
1887, escrevendo os seus primeiros ensaios. Em 1889, foi para São Paulo, a fim
de se matricular na Faculdade de Direito, entrando nesse mesmo ano para
a redacção do “Diário Mercantil”. Abandonou o curso de Direito em
1891, para se dedicar à diplomacia, tendo permanecido um ano no Paraguai.
Regressado ao Brasil, deixou a
carreira diplomática, fixando residência em Minas Gerais, de 1893 a 1896. Nos anos de
1896, 1899 e 1900, foi sucessivamente inspector geral do ensino, bibliotecário
do Estado do Rio de Janeiro e professor de Francês do Ginásio de
Petrópolis, cargo que exerceu até voltar para o Rio de Janeiro em 1902. Foi
nomeado regente interino da cadeira de História Geral do Brasil, no Colégio
Pedro II.
Deixou o magistério em 1905,
voltando a colaborar na imprensa, em quase todos os diários do Rio de Janeiro.
Entrou para a redacção do “Correio da Manhã” em 1910, dirigindo-o mesmo
durante algum tempo. Foi nesse período que criou a secção de crítica “Registo
Literário”, mantida de 1914
a 1917 no “Correio da Manhã”, de 1915 a 1917 no “Imparcial”
e de 1921 a
1924 no “Jornal do Brasil”. Uma boa parte dos seus trabalhos dessa época
foi reunida em “Crítica e Polémica” (1924). Era membro da Academia
Brasileira de Letras desde 1915.
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