Enquanto estudava Direito
na Universidade de São Petersburgo, Kerensky foi atraído para o
movimento revolucionário. Após se licenciar em 1904, juntou-se ao Partido
Socialista Revolucionário por volta de 1905, passando a ser o responsável
em editar o jornal revolucionário “Burevestnik”.
Kerensky tornou-se um proeminente
advogado, muitas vezes defendendo revolucionários acusados de crimes políticos.
A partir de 1912, foi eleito membro da 4ª Duma, representando o grupo de
Toil, um partido moderado. Como líder revolucionário russo, desempenhou
um papel primordial na queda do regime czarista na Rússia. Foi um dos líderes
da Revolução de Fevereiro, sendo nomeado ministro da Justiça. Introduziu
uma série de reformas, incluindo a abolição da pena capital, além de anunciar
as liberdades civis básicas, tais como a liberdade de imprensa, a abolição da
discriminação étnica e religiosa e fez planos para a introdução do sufrágio
universal. Foi também ministro da Guerra e primeiro-ministro entre Julho
e Novembro de 1917, prosseguindo a guerra contra a Alemanha. Não pôde, porém,
evitar a Revolução de Outubro, quando os bolcheviques liderados por Lenine
tomaram o poder.
Exilou-se na Europa Ocidental em
1918 e, depois, passou a viver nos Estados Unidos a partir de 1940.
Faleceu em Nova Iorque, vítima de
cancro, aos 89 anos.
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