Iniciou a sua carreira como frade
da Ordem dos Gracianos (1778), de onde foi expulso (1792), e terminou-a
como “mercenário da palavra”, um autêntico líder de opinião ao serviço da
Igreja.
Foi um escritor de estilo
polémico e agressivo. Contra a maçonaria, escreveu o livro “Morais
dos pedreiros livres e iluminados” (1816). Era adepto fervoroso do miguelismo.
Foi director do jornal “A tripa virada” (1823).
Tentou suplantar “Os Lusíadas”
de Luís de Camões, que criticou duramente na sua “Censura das Lusíadas”,
com o seu próprio poema épico “O Oriente”, publicado em 1814 (corrigido
e aumentado em edições posteriores). Considerava que esta sua Epopeia «vale
mais que “Os Lusíadas,”» e que era «a menos defeituosa possível».
Teve algumas queixas na Inquisição.
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