Teve o baptismo político no Partido
Progressista (Portugal), de que chegou a ser o chefe local, aderindo ao Partido
Republicano Português em Dezembro de 1907, nas vésperas do regicídio. Ainda
antes do 5 de Outubro, foi candidato republicano nas eleições
legislativas de Abril de 1908 e de Agosto de 1910, não conseguindo em
nenhum dos casos ser eleito deputado.
Além de ter exercido o cargo de Conservador
dos Registos Prediais de Esposende e de Braga, foi também presidente
da Câmara destas duas cidades. Chegou a ser governador civil do Distrito
de Braga, entre Junho de 1919 e Novembro de 1920, e provedor do Hospital
de São Marcos (Braga) e da Santa Casa da Misericórdia de Esposende.
Apesar da indicação de Manuel
Neiva de que terá sido também deputado, para além de chefe local do Partido
Progressista (Portugal) (1909) e do Partido Republicano Português
(1917), não consta nos registos do Arquivo Histórico Parlamentar (AHP).
De facto, nunca exerceu um mandato parlamentar, nem durante a Monarquia
Constitucional, nem na I República.
Faleceu na sua terra natal, no
fim da Segunda Guerra Mundial. Na cidade de Esposende há um largo com o
seu nome: Largo Dr. Fonseca Lima (vulgarmente chamado “largo dos
Peixinhos”).
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