Nascido na Saxónia, Jähn entrou
para a Força Aérea da então República Democrática Alemã em 1955,
formando-se como piloto e cientista militar no fim dos anos 1950. Na
década seguinte, cursou a Academia Militar da antiga União Soviética,
retornando depois à Alemanha, onde trabalhou na administração da força aérea
nacional, na área de segurança de voo.
Em fins de 1973, foi seleccionado
pelas autoridades do programa espacial soviético para se tornar o primeiro
cosmonauta alemão a integrar o programa espacial Intercosmos, criado
para estreitar as relações políticas e científicas entre a então URSS e os seus
aliados da Europa Oriental, passando os dois anos seguintes ocupados com treinos
na Cidade das Estrelas, perto de Moscovo.
Em 1978, Jähn subiu ao espaço a
bordo da missão Soyuz 31 para uma estadia de uma semana em órbita da
estação russa Salyut 6, regressando à Soyuz 29. Com este
voo, foi celebrado pelas duas Alemanhas como o primeiro alemão a ir ao espaço,
algo não muito comum naqueles dias da Guerra Fria, pois cada um dos
estados alemães, ocidental e oriental, considerava que todo o feito militar
realizado por cidadãos seus era considerado exclusivamente de cada um dos seus
Estados.
Após a reunificação da Alemanha a
partir de 1990, Sigmund tornou-se consultor da agência espacial alemã
reunificada e da Agência Espacial Europeia, a até se aposentar em
2002.
O asteróide 17737 Sigmund Jähn
foi assim denominado em sua homenagem.
Jähn, figura icónica da antiga Alemanha Oriental, fez parte do enredo do filme “Adeus, Lenin!”.
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