Em Setembro de 2009, a imprensa
revelou que tinha sido apanhado num controlo antidoping e poderia ser
desclassificado da vitória na Volta e, nesse caso, a vitória seria atribuída
ao espanhol David Blanco. Pediu contra-análise dos resultados do controlo, que
se confirmaram positivas, incorrendo numa pena de suspensão de dois anos.
Conhecido por ser um bom
trepador, Nuno Ribeiro iniciou a sua carreira como profissional em 2000 ao
serviço da Barbot/Torrié Cafés Gondomar, logo aí apresentando
características de grande trepador, alcançando no ano de estreia na Volta
o 26º lugar, com apenas 22 anos.
Representando a LA-Pecol,
venceu a pulso forte a Volta a Portugal de 2003, após grandes exibições
na montanha, sendo vencedor na mítica chegada à Torre, controlando os
adversários. Na última etapa (contra-relógio, a sua maior fraqueza) foi 2º.
Nuno, após a sua vitória, foi colocado pela imprensa como a nova geração do
ciclismo português.
Em 2004, alcança o 3º lugar na Volta,
confirmando o seu grande valor. Este teve na luta pela vitória até ao contra-relógio
final tendo aí caído e perdido as chances de revalidar a vitória do ano transacto.
Nesse mesmo ano, participou nos Jogos Olímpicos de Atenas, obtendo aí
uma participação bastante positiva.
Em 2005, esteve durante 5 meses
na equipa espanhola do Pro Tour Liberty Seguros. Depois de falhar num
controlo antidoping antes do Giro de Itália, foi despedido da
equipa e regressou à renomeada LA-Liberty, tendo participado, ainda que
com resultado discreto, na Volta a Portugal desse ano.
No ano de 2008 e após uma
prestação bastante positiva nos Jogos Olímpicos de Pequim onde alcançou
o 28º lugar, o ciclista alcança uma vitória fantástica no Monte do Alto da
Nossa Senhora da Assunção, regressando assim as vitórias na Volta a Portugal
e logo em terreno montanhoso.
Em 2009 ganha a camisola amarela
da 71ª Volta a Portugal pela equipa Liberty Seguros, ao ter duas
boas prestações em etapas de montanha - a Sra Graça e a Torre (onde venceu) - e
a camisola amarela em grande parte da Volta. Neste mesmo ano, perde a
camisola amarela, já depois da volta terminar, por acusações de consumo de
substâncias dopantes.
O ano de 2012 marca o regresso de
Nuno à Volta a Portugal, tendo terminado num bom 8º lugar, acompanhando
os grandes favoritos nas etapas mais duras da Volta, mostrando assim que,
aos 34 anos, o ciclista ainda era um dos grandes favoritos sempre à vitória na Volta
a Portugal.
Em 2013, volta a ficar noTop10 da
Volta a Portugal, alcançando um bom 9º lugar, com boas prestações nas
etapas mais duras da Volta.
Após dois anos ao serviço da
formação Efapel Glassdrive, Nuno Ribeiro assinou pela equipa da OFM
Quinta da Lixa.
Na Volta a Portugal de
2014 o ciclista português em muito contribuiu para a vitória do espanhol
Gustavo Veloso e ainda assim terminou às portas do Top 10.
No final da temporada de 2014,
aos 37 anos de idade, Nuno decide terminar a carreira enquanto ciclista
profissional, passando então, desde 2015 a ocupar o cargo de director-desportivo
da equipa onde terminou a carreira, a actual W52 Quinta da Lixa da da qual
também é presidente.
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