Começou a sua actividade na
prática de documentários culturais e do cinema militante português, usando as
técnicas do cinema directo.
Inicia-se como realizador com
filmes para a televisão (RTP), assinando - em 1973 e 1974 - os programas
“Ensaio e Impacto”, produzidos por João Martins.
Sócio fundador da Cooperativa
de Cinema Experimental Cinequipa, após a Revolução de 25 de Abril de
1974, com Fernando Matos Silva e João Matos Silva, foi responsável por
alguns programas da televisão, como “Nome: Mulher” e “Ver e Pensar”.
Dedicou-se à realização de
documentários: “Caminhos da Liberdade” (1974), “Aquilino e Mestre Zé”
(1975), “Pela razão que têm” (1976), “Terra de Pão, Terra de Luta”
(1977) e “Julho no Baixo Alentejo” (1978), filmes do cinema militante
português, sobre as alterações sociais provocadas pela revolução,
particularmente nos meios rurais.
Exibido na RTP (Rádio
Televisão Portuguesa), realiza - com Augusto M. Seabra - o documentário
sobre a figura de Manoel de Oliveira, para a série “Ecran”, em homenagem
aos cinquenta anos de actividade cinematográfica de Oliveira, integrando
excertos das suas obras.
Durante alguns anos, rege a
cadeira de Montagem de Filmes na Escola Superior de Teatro e Cinema
de Lisboa.
Realiza a sua primeira
longa-metragem em 1986. O filme, “o Repórter X”, tem como personagem
principal Reinaldo Ferreira (pai), famoso jornalista dos anos 1920/30.
Realizou outros trabalhos para
televisão, dos quais se salientam os magazines de cinema “Ecran” e de
artes plásticas “TV Artes”.
Dirigiu o seu segundo filme para
cinema “Tarde Demais” (2000).
É pai do actor Francisco
Nascimento.
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