Tem quatro meios-irmãos de mães
diferentes e dois meios-irmãos de pai diferente. Foi criada pela sua madrasta
Rosa, falecida em 2012, aos 73 anos de idade.
Estudou até ao 12º ano. A mãe
biológica de Ana, Angelina Lopes, engravidou de José Malhoa quando este já
estava casado com Rosa Malhoa. Três meses depois de dar à luz Ana Malhoa,
Angelina Lopes morreu. Aos 12 anos, Ana encontrou um álbum de fotos de Angelina
e descobriu que não era filha biológica de Rosa.
Ana casou-se com Jorge Moreira em
1998, de quem tem uma filha, também artista, chamada Índia Malhoa, nascida em
1999.
Em 2009, posou nua para a revista
“Playboy Portugal”, trabalho pelo qual recebeu um cachet de 50 mil
euros, o mais alto da publicação. Em Setembro de 2016, Ana e Jorge anunciaram a
sua separação e, consequência, a demissão de Jorge do cargo de gestor da
carreira de Ana.
Desde os 4 anos de idade que
manifestava o desejo de ser cantora. Em 1985, com apenas 5 anos, Ana Malhoa
subiu pela primeira vez aos palcos com o seu pai, o cantor popular José Malhoa,
durante a digressão do disco “Obrigado Amor, Obrigado”. Em 1986,
lançaram um primeiro EP juntos, “Pai Amigo”, que recebeu o disco de ouro
e vendeu mais de 33 mil cópias.
No ano seguinte, lançaram o
single “Vem Dançar”. Em 1988, Ana foi contratada pela RTP para
apresentar “O Grande Pagode”, um programa de televisão dedicado aos mais
novos, que obteve êxito na época.
Com “Nossa Lambada”
(1989), um novo EP lançado com o pai, Ana atingiu a maior vendagem da carreira
até então, com 40 mil cópias comercializadas, resultando no terceiro disco de
ouro da sua carreira. No mesmo ano, apresentou o “Natal dos Hospitais”,
ao lado de Ana Zanatti e Fialho Gouveia, onde também cantou o single “A
Nossa Lambada”, ao lado do pai.
Em 1992, edita o seu primeiro EP
a solo, “I’m Happy”, e recebe mais um disco de ouro. No mesmo ano, editou
“Dois Corações” com o pai, que resultou noutro disco de ouro e mais 27 mil
cópias vendidas.
Em 1994, foi contratada pela SIC
para apresentar o programa infantil “Buéréré” (1994/1098), que se tornou
no programa mais visto da história da televisão portuguesa em termos de share,
que apresentava uma média de 92%. Em 1994, também editou “O Amor Nunca Pode
Acabar” com o pai, que resulta em mais um disco de ouro. Nesta época, ainda
adolescente, consagra-se como fenómeno pop, sendo desde então uma das figuras
públicas mais proeminentes da cultura popular portuguesa, com uma vida pessoal
muito divulgada. Ainda na SIC, apresenta o “Super Buéréré” (1996/1999)
aos fins-de-semana e, anualmente, os Globos de Ouro (1995/1999). No
mesmo período, edita quatro discos de banda sonora do “Buéréré”, que
juntos venderam mais de 240 mil cópias em território nacional.
Em 1998, anuncia o seu casamento
com o empresário Jorge Moreira. Em 1999, afasta-se da televisão para dar à luz
a sua primeira filha, Índia Malhoa Moreira. No mesmo ano, por sua influência e
popularidade nos países lusófonos, é eleita embaixadora da UNICEF, com a
missão de chamar a atenção dos jovens portugueses para ajudar a melhorar a
saúde, a educação, igualdade e protecção de todas as crianças nas ex-colónias
portuguesas.
Em 2000, lança o seu primeiro
álbum de estúdio a solo, com dois singles de sucesso nas rádios portuguesas e
recebe o galardão de ouro. Com “Por Amor” (2001), “Eu” (2003) e “Eu
Sou Latina” (2004), mantém o sucesso na carreira musical e recebe mais três
galardões de ouro. Em 2002, foi a apresentadora do “Domingo Fantástico”
(TVI), um programa de entretenimento, em directo, nas tardes de domingo.
Em 2005,
lançou “Bué da Fixe: Só para Amiguinhos”, um novo álbum voltado ao
público infantil. No mesmo ano, lança o Mi tape
“Hot Reggaeton”, desta vez sob o alter-ego de “Lili’ Queen”. Recorda as suas canções de sucesso com “Êxitos”
(2006), que também comemora as mais de 50 mil cópias vendidas dos seus quatro
álbuns de estúdio lançados até então. No mesmo ano, lança a canção “Trilha
Trilha Weapons”, que foi hino da campanha de desarmamento voluntário em Portugal e que teve como
objectivo arrecadar fundos para a UNICEF.
Com “Nada Me Pára” (2007),
retornou às paradas de sucesso. O álbum foi promovido com o single do
mesmo nome. Seguiu-se “Exótica”, em 2008. Em 2009, lança “Sexy”,
o seu primeiro disco a solo a receber o galardão de platina e a atingir o topo
da lista de álbuns mais vendidos da Associação Fonográfica Portuguesa.
Simultaneamente, é capa de uma
das edições da revista “Playboy Portugal”. Essa foi uma das edições mais
vendidas da trajectória da revista e Ana recebeu o cachet de 50 mil euros pelo
trabalho, o mais alto da publicação. Promove o mesmo na sua digressão Pop City Music Live Tour e, após este período,
muda-se por alguns meses para os Estados Unidos.
Em Abril de 2011, de regresso a
Portugal, lança “Caliente”. O disco é
reeditado em Outubro do mesmo ano. O álbum atinge a primeira posição na lista
de álbuns mais vendidos pela Associação Fonográfica Portuguesa e Ana
recebe mais um galardão de platina. Foi considerado o álbum nacional de maior
sucesso do Verão de 2011, com quatro temas entre os mais executados nas rádios
portuguesas.
O disco “Azucar” (2013)
foi projectado para apresentar oficialmente Ana Malhoa ao mercado hispânico. O
disco entrou directamente para o topo da lista dos álbuns mais vendidos em
Portugal e recebeu o galardão de dupla platina. A divulgação do álbum, através
da Azucar Tour, iniciou-se em 1 de Junho de 2012, sendo a digressão mais
extensa de Ana Malhoa até hoje, com mais de 150 concertos em 20 países. O
single “Sube La Temperatura” liderou a lista das canções mais executadas
nas rádios portuguesas durante 17 semanas, sendo considerado a canção de maior
sucesso da carreira de Ana Malhoa a solo e a canção mais executada em Portugal
em 2013, chegando ao European Hot 100. O sucesso da canção em Portugal
foi impulsionado por integrar a banda sonora da ficção televisiva “Destinos
Cruzados”, da TVI. Ana também actuou em dois episódios da telenovela.
Em 2014, lançou “Tá Turbinada”,
que liderou a lista das canções mais executadas nas rádios portuguesas durante
doze semanas, sendo a canção mais executada em Portugal em 2014. “Encaixa Baby Encaixa” (2015) foi a canção mais
executada em Portugal em 2015, mantendo a liderança por oito semanas
consecutivas. Durante três anos consecutivos (2013, 2014 e 2015), Ana Malhoa
foi a intérprete da «canção mais executada do ano» em Portugal. O
polémico vídeo de “Encaixa Baby Encaixa” atingiu a marca de um milhão de
visualizações em duas semanas. Tanto “Tá Turbinada” como “Encaixa
Baby Encaixa” foram incluídas no álbum “Superlatina”,
que recebeu o disco de ouro pela Associação Fonográfica Portuguesa.
Em 2016, lançou o álbum “Futura”.
No final do ano seguinte lançou o single “Ampulheta” e, em Abril de 2018,
lançou “Viúva Negra”. Ambas as canções apresentam uma sonoridade nova na
carreira de Ana, mais inspirada no trap. Em Dezembro
de 2018, lançou o single “Ele Mexe”, que apresenta uma sonoridade dancehall.
Foram também lançados videoclipes para os três singles. Em Maio de 2019, Ana
Malhoa voltou a surpreender os seus fãs com o lançamento de um EP que contou
com seis novos temas. Os temas “Sobe Desce” e “Ana” contam com
videoclipes inspirados no girl power e na
igualdade.
É a artista pop feminina mais
requisitada para actuações em Portugal, com mais de 635 mil cópias vendidas ao
longo de 30 anos de carreira. É também uma das recordistas de vendas de discos
em Portugal.
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