Ela apareceu em mais de 30
filmes durante os seus 36 anos de carreira, entre 1967 e 2003.
A sua família estava
profundamente envolvida na indústria cinematográfica em França, já que o seu
pai era actor e a sua mãe era directora, produtora e guionista.
Em 1988, ela trabalhou com o
director francês Claude Chabrol no filme “Une Affaire de Femme”, no qual
interpretou uma jovem prostituta na França de Vichy durante a guerra. Sobre o
papel e o impacto de Chabrol na sua carreira, Trintignant reflectiu mais tarde:
«Até então, sempre senti que era uma fraude se não chegasse a extremos ao
mostrar a dor dos meus personagens, mas ele me ensinou leveza. Ele me mostrou
como crescer sem falsa tragédia».
Ela trabalhou com Chabrol
novamente em 1991, no filme “Betty”, adaptação de um livro de Georges
Simenon.
Morreu assassinada pelo
namorado, aos 41 anos, depois de sofrer um edema cerebral em decorrência de
espancamento. O seu namorado, o músico Bertrand Cantat, foi detido por ser
suspeito de agredir Marie, e acabou por ser condenado a oito anos de prisão.
Marie era mãe de quatro
rapazes: o actor Roman Kolinka, nascido em 1986, (filho de Richard Kolinka),
Paul Cluzet, nascido em 1993, (filho de François Cluzet), Léon Othnin-Girard,
nascido em 1996, (filho de Mathias Othnin-Girard) e Jules Benchetrit, nascido
em 1998, (filho de Samuel Benchetrit).
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