Ele lutou nas tropas de
assalto durante a Primeira Guerra Mundial. Em seguida, emigrou para
França, de onde voltou para tentar assassinar Mussolini, o líder máximo do
fascismo italiano.
Em 11 de Setembro de 1926, na
Praça de Porta Pia em Roma, atirou uma bomba contra o carro de Mussolini;
a bomba, no entanto, resvalou no vidro do carro ferindo oito pedestres.
À época, o famoso anarcocomunista
Errico Malatesta teria sido apontado como participante por endossar o atentado.
Preso, Lucetti foi a
julgamento em Junho de 1927, sendo condenado aos 26 anos a prisão perpétua.
Outros três cúmplices seus também foram presos: Leandro Sorio e Stefano
Vatteroni, foram sentenciados a 20 anos e 19 anos e 9 meses respectivamente.
Vatteroni cumpriu os primeiros três anos da sua pena em completa isolação, e a
única companhia permitida era a de um pardal que visitava a sua cela. O
político Vincenzo Baldazzi, o terceiro cúmplice de Lucetti, também foi
condenado por auxiliá-lo na preparação do atentado.
Em 1943, Lucetti escapou da
prisão com a ajuda de outros anarquistas, vindo a morrer logo depois da sua
fuga durante um bombardeio a Ischia.
Em sua honra, dois grupos
guerrilheiros anarquistas antifascistas lutaram na região de Carrara adoptando
os nomes “G. Lucetti” (60 a 80 combatentes) e “Lucetti Bis” (58
combatentes).
Em 3 de Fevereiro de 1931, o
anarquista Michael Schirru foi capturado num hotel de Roma, quando se preparava
para tentar uma vez mais assassinar Mussolini. Também M. Schirru é homenageado
tornando-se o nome de um grupo guerrilheiro anarquista antifascista de 454
combatentes.
Em 31 de Outubro daquele
mesmo ano, outro anarquista atenta contra a vida do Duce. A acção de
Anteo Zamboni, no entanto, também falhou. Em pouco tempo, os fascistas
transformam a Itália num estado policial e todos os inimigos do regime,
anarquistas ou não, passam a ser impiedosamente caçados.
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