Armando Soares foi ensinado pelo mestre Patrício Cecílio,
na Escola de Toureiro da Golegã. A sua estreia, como novilheiro amador,
em Portugal, ocorreu em 1955.
Rumou depois
a Espanha, onde debutou em 28 de Abril de 1956, na Praça
de Badajoz, numa novilhada sem picadores. Em 30
de Setembro de 1962, na Real Maestranza de Sevilha,
diante de um toiro de Concha y Sierra, recebeu a
alternativa, apadrinhado por Miguel Mateo “Miguelin”, ocasião em que
cortou uma orelha.
Em 15 de Agosto de 1965, foi confirmar a alternativa em Las Ventas, Madrid,
com touros de Moreno Yagë, tendo sido apadrinhado por José Martínez Limeño.
Nessa época de 1965, efectuou 24 corridas. No ano seguinte fez 20 e na
temporada de 1968 participou em 23 corridas de touros.
Armando Soares recebeu o Prémio
Bordalo (1964), ou Prémio da Imprensa,
enquanto “Matador de toiros”, entregue pela Casa da Imprensa em
1965, na categoria “Tauromaquia” que também distinguiu o cavaleiro José
Mestre Baptista e o Cabo dos Forcados de Santarém Ricardo
Rhodes Sérgio.
Com actuações em Portugal,
Espanha, França, África, México e Califórnia (EUA), Armando Soares vestiu-se de toureiro durante 38 anos, 26 dos quais
como matador.
Nos anos de 1975 e 1976, foi
levado a tribunal por duas corridas de morte, mas foi
posteriormente indultado.
A retirada
oficial de Armando Soares deu-se a 6 de Outubro de 1988, na lisboeta Praça de Touros do Campo Pequeno.
Foi um dos fundadores, em 1992,
da Escola de Toureio da Moita, onde deu aulas.
Em 2005, foi apresentada a obra “A
tauromaquia no Barreiro – Uma figura: Armando Soares”, um trabalho de
investigação de Fernando Carvalho Mota inserido no
projecto “Barreiro no Tempo”, da Câmara Municipal do Barreiro.
Em 2012 recebeu o VI Prémio Bacatum,
entregue pela da revista “Novo Burladero”. Faleceu aos 85 anos de idade.
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