Licenciado em Medicina em
1903 pela Faculdade de Medicina de Lisboa, foi nomeado professor de Cirurgia
e Urologia em 1907.
Em 1908 foi para Paris, onde
trabalhou com Theodore Tuffier. Relacionou-se com
diversas individualidades entre as quais Carrel e Cushing. De regresso a
Lisboa, dedicou-se com paixão à cirurgia.
Em 28 de Junho de 1919, foi
agraciado com o grau de Comendador da Ordem Militar de Sant’Iago da Espada.
Em 1928, realiza a sua primeira arteriografia e logo a seguir uma aortografia
trans lombar. Em 1937, foi condecorado por Rudolph
Matas com a Violet Heart Fund Medal, por
ter sido «o cirurgião que mais contribuiu para o avanço da cirurgia vascular».
A 7 de Março de 1940, foi elevado ao a Grã-Cruz
da Ordem Militar de Sant’'Iago da Espada.
O interesse pelas Belas-Artes
nasce na sua juventude, durante as férias, na Figueira da Foz, «quando,
conjuntamente com Henrique de Vilhena, começou a
participar nas campanhas arqueológicas conduzidas pelo
advogado António Santos Rocha que o aconselha a ler Taine, autor que iria ter grande
influência no campo dos estudos da arte».
Sem esquecer
o seu amor pela literatura, Reynaldo dos Santos frequentou diversos
círculos intelectuais, onde conviveu com
personalidades como Almada Negreiros, Aquilino Ribeiro, Eugénio de Castro,
Afonso Lopes Vieira, Jaime Cortesão, Viana da Mota e Raul Brandão, entre muitos
outros. Reynaldo dos Santos destaca-se como um dos mais importantes
historiadores de arte portugueses do século XX.
Encontra-se colaboração da sua autoria nas
revistas “Homens Livres” (1923), “Lusitânia” (1924/1927), nos “Anais” das
bibliotecas, arquivo e museus municipais (1931/1936),
na “Revista Municipal” (1939/1973) publicada pela
Câmara Municipal de Lisboa e na revista luso-brasileira “Atlântico”.
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