É
sobretudo recordada pelo seu papel em “O Pai
Tirano”, onde interpretava Tatão. Aposentou-se
do cinema em 1953.
Em 1940, António Lopes Ribeiro durante as filmagens do filme “Feitiço
do Império”, filme realizado em África, conheceu esta jovem e fica agradavelmente surpreendido com a sua beleza e
simpatia. Pensou imediatamente em dar-lhe o papel de Fay Gordon, mas que acabou
por ser desempenhado por Madalena Sotto.
Convidou-a a vir para a metrópole
e tentar a sorte no mundo do cinema. Maria da Conceição aceitou o convite, vem
para Lisboa e presta provas para o filme “O Pai Tirano”, agradando imediatamente. Adopta
o nome artístico de Leonor Maia, mas o nome com que ficará para sempre
conhecida será o de Tatão (papel que interpretava em “O Pai Tirano”).
Protagonizou inúmeros filmes nessa
década e obtendo rasgados elogios da crítica e do público. O seu nome num cartaz era sinónimo de sucesso. Em 1948, ganhou o prémio do SNI para a Melhor Actriz
pelo seu papel no filme “Serra Brava”.
Em 1953 foi convidada para entrar num filme americano que iria ser rodado em
Lisboa, “Kill or Be Killed”, realizado por
Max Nosseck. No mesmo ano retira-se da vida artística, casando com o coronel
James B. Pritchard, da Força Aérea Americana, de quem teve dois filhos,
Michael e Paul.
Viveu na Holanda, em Paris e
Londres, voltando a Portugal no ano de 1971, residindo no Estoril, onde faleceu
aos 88 anos de idade.
O seu nome faz parte da toponímia
de: Almada (freguesia da Charneca
de Caparica) e Sintra (freguesia de Rio de Mouro).
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