Filho do professor Inocêncio
Galvão Teles e de Isabel Maria de Mendonça Monteiro, irmão mais novo de Miguel
Galvão Teles, licenciou-se em Direito pela Faculdade de Direito
da Universidade de Lisboa, em 1967.
Casou com Maria Adelaide Guedes
Loureiro, da qual tem um filho, Gonçalo Galvão Teles, e uma filha, Patrícia Laidley de Melo
Galvão Teles.
Luís Galvão Teles é jurista,
tendo exercido funções no Tribunal de Justiça da União Europeia,
no Luxemburgo.
Foi assistente de realização na RTP
e frequentou o Institut de Formation
Cinématographique, em Paris, em 1968. Foi desde cedo membro do Centro
Português de Cinema e fundou a Cooperativa Cinequanon, em 1974. Após o 25 de Abril de
1974, realizou várias curtas-metragens que reportam
acontecimentos desse período, depois reunidas em
“As Armas e o Povo”, síntese do cinema militante português.
Realizou o filme “A Confederação - O Povo é Que Faz a História” em
1978. O filme recebeu o Grande Prémio do Festival Internacional de Cinema da
Figueira da Foz e uma menção honrosa no Festival de Cinema de San
Remo.
A comédia “A Vida É Bela?!” de
1982, baseado na história “Hipólito do O” de
João Verdades, e com nomes como Nicolau Breyner no elenco, foi um grande
sucesso de público, mas muito desvalorizado junto de
alguma critica. Apenas regressou à realização com o
filme “Retrato de Família” (1992) com Joaquim de Almeida e Maria de
Medeiros.
Em 1997, fundou a produtora Fado
Filmes. O seu filme “Elles” (1997)
contava com a participação de nomes como Miou-Miou,
Carmen Maura, Marthe Keller, Marisa Berenson, Guesch Patti e Joaquim de
Almeida. O filme foi nomeado como Melhor Filme do
Festival de Cinema Cinequest de San José, em
1999, tendo sido o filme preferido do público.
Em 2000, realiza para a SIC
o telefilme “A Noiva”, em conjunto com o seu filho Gonçalo, que contou com Catarina Furtado como protagonista. O filme “Tudo
Isto É Fado”, com Ana Cristina de Oliveira, Ângelo Torres e os brasileiros Danton Mello
e Deborah Secco, estreou em 2004. Em 2007, foi lançado o filme “Dot.com”.
Em 2016, estrearam os filmes “Gelo”, co-realizado pelo seu filho Gonçalo e com argumento de Luís Diogo, e “Refrigerantes e Canções de Amor” com argumento de Nuno Markl.
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