Foi deputada eleita à Assembleia da República
na XIII Legislatura e ministra da Cultura no XXI Governo Constitucional
(2018/2019) e no XXII Governo Constitucional (2019/2022).
Graça Fonseca licenciou-se em Direito pela Faculdade
de Direito da Universidade de Lisboa, tendo concluído o mestrado em Sociologia
pela Faculdade de Economia da Universidade de Coimbra, e o
doutoramento em Sociologia pelo ISCTE - Instituto Universitário de
Lisboa.
A nível profissional, foi investigadora do Centro
de Estudos Sociais da Faculdade de Economia da Universidade de
Coimbra entre 1996 e 2000; e directora-adjunta do Gabinete de Política
Legislativa e Planeamento do Ministério da Justiça de 2000 a 2002.
Posteriormente, desempenhou funções de chefe de
Gabinete do ministro de Estado e da Administração Interna e
do secretário de Estado da Justiça no XVII Governo Constitucional.
Militante do Partido Socialista, entre 2009 e
2015, foi vereadora na Câmara Municipal de Lisboa, sendo presidente
António Costa.
Foi nomeada, no dia 14 de Outubro de 2018, ministra
da Cultura do XXI Governo Constitucional, pelo primeiro-ministro
António Costa. Em Novembro de 2018, anunciou que «o Museu de Évora vai-se
tornando no primeiro Museu Nacional a sul do Sado».
Em 22 de Agosto de 2017, Graça Fonseca afirmou publica
e politicamente a sua homossexualidade, em entrevista ao “Diário de Notícias”.
Foi a primeira vez em Portugal que um político em funções assumiu a sua
homossexualidade. Por isso, recebeu o Prémio Arco-íris de 2017 da ILGA
Portugal.
Em Julho de 2020, num evento para anunciar a aquisição
de 65 obras de arte contemporânea para a colecção do Estado por 500 mil
euros, quando questionada por uma repórter sobre a pressão social e económica
que os trabalhadores do sector da cultura estavam a enfrentar devido à pandemia
da COVID-19, optou por não responder à questão colocada, sugerindo antes
que os presentes se reunissem para «o drink de fim
de tarde», o que alguns
críticos consideraram uma posição insensível.
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