Originário do sudoeste de França, Jacques Dufilho
estudou agricultura, antes de se mudar para Paris a fim de se dedicar à pintura
e à escultura. Mas graças ao seu mentor Charles Dullin, acabou por se estrear
num cabaret-théâtre, em 1938.
Participou na Segunda Guerra Mundial e recebeu,
em 1998, a Legião de Honra.
Como homem de teatro, recebeu o Prémio Molière
do Melhor Actor em 1988.
A sua carreira no cinema conta com mais de 160 filmes
e, mesmo nos mais medíocres, o seu talento tornou-o sempre memorável.
O seu primeiro destaque no cinema aconteceu em 1948,
no filme “La Ferme des sept péchés” de Jean
Devaivre.
Participou depois em filmes de
diretores como Jean Delannoy, André Hunebelle, Yves Robert, Louis Malle, Michel
Audiard, Claude Chabrol, Jean Becker, Claude Sautet, etc.
Em 1978, obteve o César de Melhor Actor coadjuvante
pela sua participação no filme “Le Crabe-tambour” de Pierre Schoendoerffer, prémio
que lhe será de novo atribuído em 1981, com o filme “Un mauvais fils” de
Claude Sautet. Foi ainda nomeado para o mesmo prémio em 1999, pela sua
participação no filme “C’est quoi la vie?” de François Dupeyron, filme
pelo qual obtém o prémio de Melhor Actor no Festival Internacional de
Cinema de San Sebastián (1999).
Em 1988, recebeu o Sept d’or do Melhor Comediante,
no telefilme “Une femme inocente” (rodado em 1986).
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