Ocupou o cargo de primeiro-ministro, entre 10 de Maio
de 1988 e 15 de Maio de 1991.
Desde 1994, foi deputado no Parlamento Europeu
e membro do grupo parlamentar do Partido Socialista Europeu.
Iniciou a militância socialista aos 19 anos, primeiro
no Partido Socialista Unificado (PSU) e depois, em 1974, no Partido
Socialista.
Em Maio de 1988, tornou-se primeiro-ministro de
Mitterrand, com quem manteve épicas divergências pela sua visão de esquerda,
interpretadas à época como uma concessão à ala mais social-democrata do partido
ou, como se chamou em França, «à segunda esquerda».
Rocard liderou o próprio partido durante alguns meses,
entre os anos de 1993 e 1994, quando foi a Bruxelas como eurodeputado no Parlamento
Europeu, no qual ficou até 2009.
Ferrenho europeísta, numa sua entrevista defendeu o “Brexit”
na revista “Le Point”, já que, em sua opinião, a União Europeia (UE)
se livraria do freio que o Reino Unido representa para a sua integração.
Além dos seus cargos institucionais e orgânicos,
Rocard deixou marca com as suas teses sobre a necessária modernização da
esquerda, aproximando-a ao liberalismo, que criaram uma escola no
socialismo francês da qual bebem, por exemplo, o ex-presidente François
Hollande e o ex-primeiro-ministro, Manuel Valls.
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