Após a queda do presidente iraquiano Saddam Hussein,
tornou-se o principal líder da Assembleia Suprema Islâmica do Iraque, o
maior partido político do Conselho de Representantes daquele país.
Era filho de Aiatolá Mushin al-Halkin, que foi o líder
máximo do ramo xiita do Islão, durante muitos anos. Recebeu educação religiosa
e participou desde jovem na oposição à ditadura do partido Baaz.
Por conta das actividades políticas, foi preso em
1972, 1977 (ano em que participou na revolta popular xiita) e em 1979.
Teve que fugir para o estrangeiro em 1974 e, em 1982,
foi um dos fundadores da Assembleia Suprema para a Revolução Islâmica no
Iraque, a partir de seu exílio no Irão.
Abdul Aziz al Hakim dirigiu o braço armado do partido,
a Brigada Badr; regressou ao país logo após a Invasão americana
do Iraque de 2003. Converteu-se em líder do partido após o assassinato de seu
irmão, Mohamed Baqir al-Hakim.
Graças à importância do seu partido, al-Hakin foi um
dos políticos mais poderosos do país, uma vez que o próprio governo de Nuri
al-Maliki dependia de seu apoio.
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