Há uma biblioteca e uma
escola secundária com o seu nome na Póvoa de Varzim.
Em 1885, juntamente com
Gonçalves Coelho, Ricardo Severo, Fonseca Cardoso, Alexandre Braga (filho),
Hamilton de Araújo, Guilherme Braga (filho), Augusto Nobre e Eduardo Arthayett,
fundou o Grémio “Oliveira Martins”, que viria a ser o embrião da futura Sociedade
Carlos Ribeiro, que editava “Portugàlia”, notável revista de estudos
etnográficos, como até então não se havia feito no país.
A revista veio mais tarde a
contar com a colaboração de Adolfo Coelho, Albano Belino, Alberto Sampaio,
António Augusto Gonçalves e outros notáveis, entre os quais se destacam os
arqueólogos Martins Sarmento e Santos Rocha.
Em 1891, secretaria a “Revista
de Portugal” fundada pelo seu conterrâneo Eça de Queirós e organizou o Gabinete
de Mineralogia, Geologia e Paleontologia da Academia Politécnica do
Porto (actual Universidade do Porto).
Colaborou noutros jornais e
revistas, nomeadamente nas revistas “Era Nova” (1880/1881), “Serões”
(1901/1909), e dirigiu a Biblioteca Pública e o Museu Municipal do
Porto.
Na sua terra natal, fez
trabalhos de arqueologia na cividade de Terroso e remodelou os paços do
concelho.
Duas semanas depois de
morrer, o corpo foi transferido do cemitério de Agramonte no Porto
para o da Póvoa.
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