Ingressou em 1973 no Instituto
Superior Técnico da Universidade Técnica de Lisboa, transferindo-se
depois para a Academia Militar. Ao mesmo tempo, foi praticante de
râguebi no Centro Desportivo Universitário de Lisboa.
Licenciado em Engenharia
Civil, em 1978, especializou-se em Engenharia Hidráulica, em Delft,
Países Baixos, em 1982.
Quando regressou a Portugal,
tornou-se docente na Faculdade de Ciências e Tecnologia da Universidade
Nova de Lisboa, leccionando nas áreas da Hidrologia e Hidráulica,
nas licenciaturas em Engenharia do Ambiente e Engenharia Civil.
Também na Universidade
Nova viria a obter, em 1992, o seu doutoramento em Engenharia do
Ambiente.
Foi assessor do secretário de
Estado do Ambiente e dos Recursos Naturais, de 1993 a 1995, no terceiro
governo de Aníbal Cavaco Silva.
Em 2003, foi indicado para ministro
das Obras Públicas, Transportes e Habitação do XV Governo
Constitucional, substituindo nesse cargo Luís Valente de Oliveira.
Embora não sendo militante do
Partido Social-Democrata, foi o nome escolhido pelo partido para
substituir Pedro Santana Lopes como presidente da Câmara Municipal de Lisboa,
após a indigitação de Santana como primeiro-ministro, em 2004.
Nas eleições autárquicas de
2005, Carmona Rodrigues garantiu ao PSD o melhor resultado de sempre em
Lisboa.
Em 2007, na sequência de uma
crise de governação, motivada pela troca de terrenos da antiga Feira Popular
em Entrecampos, por terrenos no Parque Mayer da empresa Bragaparques,
operação que foi aprovada na Assembleia Municipal de Lisboa em 2005, o PSD,
sob a liderança de Luís Marques Mendes, mandou os seus vereadores na CML
renunciarem ao cargo, situação que teve como consequência a queda do Executivo
Camarário, a marcação de eleições intercalares e o fim do mandato de
Carmona Rodrigues.
Desde então, o PSD só
voltou a ganhar a Câmara Municipal de Lisboa em 2021, em que Carlos
Moedas conquistou a câmara ao PS. A presidência de Carmona Rodrigues na Câmara
Municipal de Lisboa ficou marcada por frequentes investigações judiciais
além do caso Bragaparques, tendo sido investigada a atribuição de
prémios de produtividade aos administradores da Empresa Pública de
Urbanização de Lisboa (EPUL), tendo o seu vice-presidente, Fontão de
Carvalho, chegado a ser condenado a pena suspensa pelo crime de peculato, sendo
depois ordenada a repetição do julgamento, pelo Tribunal da Relação de
Lisboa; a gestão da empresa municipal de habitação social (Gebalis)
e o licenciamento dos loteamentos de Alcântara e do Vale de Santo António.
Voltou a candidatar-se, como independente,
na lista Lisboa com Carmona, obtendo o segundo lugar com a eleição de
três vereadores, atrás do Partido Socialista, e permanecendo como
vereador até 2009.
Em 16 de Janeiro de 2008,
Carmona Rodrigues, os ex-vereadores Fontão de Carvalho e Eduarda Napoleão, e
mais três funcionários da Câmara foram acusados do crime de prevaricação
de titular de cargo político no processo Bragaparques. Em 30 de Julho de
2009, o Tribunal de Instrução Criminal de Lisboa confirmou a acusação de
Janeiro de 2008 e decidiu levar a julgamento Carmona Rodrigues, Fontão de
Carvalho, Eduarda Napoleão e os restantes acusados.
Em Maio de 2010, o Tribunal
Colectivo declarou extinto o procedimento criminal quanto aos arguidos por
falta de objecto e em consequência determinou o arquivamento dos autos, porque
o prosseguimento dos mesmos redundaria na absolvição. Em Fevereiro de 2011, o Tribunal
da Relação deu razão ao recurso interposto pelo Ministério Público e
mandou para julgamento Carmona Rodrigues e os restantes arguidos, no âmbito da
permuta de terrenos da Feira Popular e do Parque Mayer com o Grupo
Bragaparques.
O julgamento iniciou-se em 9
de Janeiro de 2013. No acórdão lido em 27 de Outubro de 2014, Carmona Rodrigues
e todos os restantes arguidos, incluindo os ex-vereadores Fontão de Carvalho e
Eduarda Napoleão, foram absolvidos.
Nas eleições autárquicas de
2021, foi eleito membro da Assembleia Municipal de Chaves para o mandato
2021/2025, tendo encabeçado a lista da coligação “Chaves Primeiro” (PPD/PSD
e CDS-PP).
Em Maio de 2024, foi nomeado
presidente do Grupo Águas de Portugal.
Casou com Maria Isabel
Giménez-Salinas Moreira Ribeiro. Divorciou-se e voltou a casar, com Ana
Margarida Salina Ferro de Beça, de quem tem um filho.
Recebeu condecorações da
Áustria e da Estónia.
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