EFEMÉRIDE – Ferenc Puskás Biró, futebolista húngaro, considerado um dos melhores jogadores do século XX, faleceu em Budapeste no dia 17 de Novembro de 2006. Nascera na mesma cidade em 2 de Abril de 1927.
Começou a sua carreira de jogador profissional em 1943, no Kispesti (antigo nome do Honvéd), apenas com 16 anos de idade. Dois anos depois foi convocado para a selecção nacional e, em 1948, era o melhor artilheiro da liga húngara com 50 golos. Na Selecção Húngara, que se tornara imbatível no fim da década de 40 e começo da década de 50, era conhecido pelo “major galopante”. Dotado de grande classe, o seu pé esquerdo era um verdadeiro canhão, “disparando” os chutos mais fortes e precisos da história do futebol. Na selecção da Hungria marcou 84 golos em 85 jogos, no Honvéd 358 em 394 e no Real Madrid 324 em 372 partidas.
Os húngaros, com Puskás, foram campeões nos Jogos Olímpicos de 1952, em Helsínquia, jogando um futebol extraordinário.
Em 1958 foi jogar para o Real Madrid onde começou uma nova etapa da sua vida. Destacou-se ao lado de outros jogadores famosos como Di Stéfano, Kopa e Gento. Ganhou nove títulos nacionais e internacionais, que vieram juntar-se aos cinco que havia conquistado na Hungria. Foi quatro vezes o melhor marcador do campeonato espanhol. Naturalizado, vestiu a camisola da Selecção Espanhola nos Mundiais de 1962. Ganhou três Taças dos Campeões Europeus (1959, 1960 e 1966).
Encerrou a sua carreira em Vancouver (1967). Tornou-se então treinador, tendo estado no Panathinaïkos (Grécia), que levou à final da Taça dos Campeões Europeus de 1971, no Colo-Colo (Chile), no AEK Atenas (Grécia), no Al-Masry (Egipto), etc. Acabou a sua carreira de técnico no começo dos anos 1990.
Em 1999 foi designado pela revista Équipe Magazine como o Futebolista Europeu do Século.
Desde 2000, Puskas sofreu de Alzheimer, doença degenerativa que atinge o cérebro e causa a perda progressiva da memória. Teve uma última homenagem em 2004, quando foi eleito o “melhor jogador de sempre da Hungria”, nos 50 anos da UEFA.
O seu estado de saúde agravou-se com uma pneumonia, no Inverno de 2006, tendo morrido num hospital da capital húngara. Teve direito a funeral “de Estado” e a um dia de luto nacional.
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