segunda-feira, 17 de novembro de 2008

EFEMÉRIDEFerenc Puskás Biró, futebolista húngaro, considerado um dos melhores jogadores do século XX, faleceu em Budapeste no dia 17 de Novembro de 2006. Nascera na mesma cidade em 2 de Abril de 1927.
Começou a sua carreira de jogador profissional em 1943, no Kispesti (antigo nome do Honvéd), apenas com 16 anos de idade. Dois anos depois foi convocado para a selecção nacional e, em 1948, era o melhor artilheiro da liga húngara com 50 golos. Na Selecção Húngara, que se tornara imbatível no fim da década de 40 e começo da década de 50, era conhecido pelo “major galopante”. Dotado de grande classe, o seu pé esquerdo era um verdadeiro canhão, “disparando” os chutos mais fortes e precisos da história do futebol. Na selecção da Hungria marcou 84 golos em 85 jogos, no Honvéd 358 em 394 e no Real Madrid 324 em 372 partidas.
Os húngaros, com Puskás, foram campeões nos Jogos Olímpicos de 1952, em Helsínquia, jogando um futebol extraordinário.
Em 1958 foi jogar para o Real Madrid onde começou uma nova etapa da sua vida. Destacou-se ao lado de outros jogadores famosos como Di Stéfano, Kopa e Gento. Ganhou nove títulos nacionais e internacionais, que vieram juntar-se aos cinco que havia conquistado na Hungria. Foi quatro vezes o melhor marcador do campeonato espanhol. Naturalizado, vestiu a camisola da Selecção Espanhola nos Mundiais de 1962. Ganhou três Taças dos Campeões Europeus (1959, 1960 e 1966).
Encerrou a sua carreira em Vancouver (1967). Tornou-se então treinador, tendo estado no Panathinaïkos (Grécia), que levou à final da Taça dos Campeões Europeus de 1971, no Colo-Colo (Chile), no AEK Atenas (Grécia), no Al-Masry (Egipto), etc. Acabou a sua carreira de técnico no começo dos anos 1990.
Em 1999 foi designado pela revista Équipe Magazine como o Futebolista Europeu do Século.
Desde 2000, Puskas sofreu de Alzheimer, doença degenerativa que atinge o cérebro e causa a perda progressiva da memória. Teve uma última homenagem em 2004, quando foi eleito o “melhor jogador de sempre da Hungria”, nos 50 anos da UEFA.
O seu estado de saúde agravou-se com uma pneumonia, no Inverno de 2006, tendo morrido num hospital da capital húngara. Teve direito a funeral “de Estado” e a um dia de luto nacional.

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