EFEMÉRIDE – Selma Ottilia Lovisa Lagerlöf, escritora sueca, nasceu em Mårbacka, Östra Amtervik, no oeste da Suécia, em 20 de Novembro de 1858. Faleceu na mesma localidade em 16 de Março de 1940.
Selma nasceu com um defeito na perna esquerda, vendo-se impedida de andar a partir dos três anos de idade. Passou a infância quase sem brincar, ouvindo apenas as histórias e as lendas que as pessoas mais velhas lhe contavam. Em determinado Verão, viajou com a família para umas termas, em Stromstad, onde conheceu a esposa do capitão de um navio. Ao ser convidada para visitar o barco, Selma viu uma ave-do-paraíso e, na sua inocência infantil, achou que ela seria capaz de fazer milagres. A verdade é que, repentinamente, voltar a andar, apesar de continuar com dificuldades, devido às dores que sentia na perna.
Aos 15 anos, depois de uma infância dedicada à leitura, Selma decidiu que seria escritora e escreveu milhares de versos. Em 1880, a situação financeira da família entrou em declínio e ela teve de começar a fazer pequenos trabalhos para subsistir. Em 1882, entrou para uma escola que formava professoras e que se preocupava com as causas feministas.
Aos 27 anos, foi nomeada professora de História em Landskron, onde se manteve durante dez anos. Uma baronesa incentivou-a a publicar os seus versos na “Dagny”, revista literária feminista por ela fundada. Em 1890, participou num concurso de contos, com alguns capítulos de um romance que estava a escrever, e ganhou o seu primeiro prémio em dinheiro. Em 1891, publicou o romance completo (A Saga de Gosta Berling).
Após o sucesso deste livro, publicou três anos mais tarde “Os Laços Invisíveis”, uma colecção de contos. Nessa ocasião, em Estocolmo, Selma conheceu Sofia Elkan, escritora de romances históricos, com a qual iria manter correspondência e amizade até ao fim dos seus dias. Escreveu por essa época “Os Milagres do Anticristo” e “Lenda de uma Quinta Senhorial”.
Entre 1900 e 1902, publicou os dois volumes de “Jerusalém”, após uma viagem ao Egipto e à Palestina. Posteriormente, escreveu “Escudos do Senhor Arne”, “As Lendas de Jesus Cristo” e “O Livro das Lendas”. Já então era considerada uma das maiores escritoras suecas.
Alfred Dalin, director da escola de Husqvarna, propôs que ela escrevesse um livro para crianças das escolas primárias, que ensinasse a história e a geografia da Suécia. Selma aceitou, fazendo extensas pesquisas e viagens de estudo. Escreveu esta obra entre 1906 e 1907 (A maravilhosa viagem de Nills Holgersson através da Suécia), que teve enorme êxito.
Em 1904 recebeu a Medalha de Ouro da Academia Sueca; em 1907 foi nomeada Doutora Honoris Causa da Universidade de Uppsala; em 1909 foi galardoada com o Prémio Nobel de Literatura, sendo a primeira mulher a recebê-lo. Em 1914, entrou para a Academia Sueca, sendo igualmente a primeira mulher que ali teve acesso.
Publicou muitos mais livros, entre os quais “O Imperador de Portugal”, todos bem recebidos pela crítica e pelo público. Durante a velhice, publicou apenas volumes de memórias.
A literatura sueca, que tinha estado dominada pelo realismo naturalista, voltou ao romantismo com as obras de Selma Lagerlöf. Ela era vista, popularmente, como uma narradora de contos e de lendas populares.
Selma nasceu com um defeito na perna esquerda, vendo-se impedida de andar a partir dos três anos de idade. Passou a infância quase sem brincar, ouvindo apenas as histórias e as lendas que as pessoas mais velhas lhe contavam. Em determinado Verão, viajou com a família para umas termas, em Stromstad, onde conheceu a esposa do capitão de um navio. Ao ser convidada para visitar o barco, Selma viu uma ave-do-paraíso e, na sua inocência infantil, achou que ela seria capaz de fazer milagres. A verdade é que, repentinamente, voltar a andar, apesar de continuar com dificuldades, devido às dores que sentia na perna.
Aos 15 anos, depois de uma infância dedicada à leitura, Selma decidiu que seria escritora e escreveu milhares de versos. Em 1880, a situação financeira da família entrou em declínio e ela teve de começar a fazer pequenos trabalhos para subsistir. Em 1882, entrou para uma escola que formava professoras e que se preocupava com as causas feministas.
Aos 27 anos, foi nomeada professora de História em Landskron, onde se manteve durante dez anos. Uma baronesa incentivou-a a publicar os seus versos na “Dagny”, revista literária feminista por ela fundada. Em 1890, participou num concurso de contos, com alguns capítulos de um romance que estava a escrever, e ganhou o seu primeiro prémio em dinheiro. Em 1891, publicou o romance completo (A Saga de Gosta Berling).
Após o sucesso deste livro, publicou três anos mais tarde “Os Laços Invisíveis”, uma colecção de contos. Nessa ocasião, em Estocolmo, Selma conheceu Sofia Elkan, escritora de romances históricos, com a qual iria manter correspondência e amizade até ao fim dos seus dias. Escreveu por essa época “Os Milagres do Anticristo” e “Lenda de uma Quinta Senhorial”.
Entre 1900 e 1902, publicou os dois volumes de “Jerusalém”, após uma viagem ao Egipto e à Palestina. Posteriormente, escreveu “Escudos do Senhor Arne”, “As Lendas de Jesus Cristo” e “O Livro das Lendas”. Já então era considerada uma das maiores escritoras suecas.
Alfred Dalin, director da escola de Husqvarna, propôs que ela escrevesse um livro para crianças das escolas primárias, que ensinasse a história e a geografia da Suécia. Selma aceitou, fazendo extensas pesquisas e viagens de estudo. Escreveu esta obra entre 1906 e 1907 (A maravilhosa viagem de Nills Holgersson através da Suécia), que teve enorme êxito.
Em 1904 recebeu a Medalha de Ouro da Academia Sueca; em 1907 foi nomeada Doutora Honoris Causa da Universidade de Uppsala; em 1909 foi galardoada com o Prémio Nobel de Literatura, sendo a primeira mulher a recebê-lo. Em 1914, entrou para a Academia Sueca, sendo igualmente a primeira mulher que ali teve acesso.
Publicou muitos mais livros, entre os quais “O Imperador de Portugal”, todos bem recebidos pela crítica e pelo público. Durante a velhice, publicou apenas volumes de memórias.
A literatura sueca, que tinha estado dominada pelo realismo naturalista, voltou ao romantismo com as obras de Selma Lagerlöf. Ela era vista, popularmente, como uma narradora de contos e de lendas populares.
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