quinta-feira, 4 de dezembro de 2008

EFEMÉRIDE Aulo Pérsio Flaco (em latim, Aulus Persius Flaccus), poeta satírico da Roma Antiga, nasceu em Volterra, em 4 de Dezembro de 34 d.C.. Morreu muito novo, em Roma, no dia 24 de Novembro de 62 d.C., vítima de doença no estômago.
Pérsio nasceu numa família de cavaleiros, aparentada com altos representantes da ordem senatorial, originária de Volterra, uma pequena cidade etrusca situada na actual província italiana de Pisa. Era de origem nobre, tanto por parte de seu pai como de sua mãe. Quando tinha seis anos, ficou órfão de pai. Com doze, foi enviado para Roma, onde foi educado por Rêmio Palêmon e Virgínio Flávio, aprendendo sobretudo Gramática e Retórica. Relacionou-se então com diversos intelectuais da época.
Na sua juventude, Pérsio escreveu uma tragédia, onde abordou um episódio da história de Roma, além de outra obra que era provavelmente um guia de viagens.
Demonstrou nas suas obras, poemas e sátiras, um forte senso crítico contra os abusos dos seus contemporâneos. Os seus textos, que foram especialmente populares na Idade Média, só foram publicados após a sua morte, pelo seu amigo e filósofo Lúcio Aneu Cornuto, que tinha exercido sobre ele uma grande influência e que Pérsio considerava mesmo como um segundo pai.
Influenciado pela obra de Lucílio, Pérsio começara a trabalhar no seu próprio livro de sátiras, que passou a escrever lenta e espaçadamente. A morte prematura impediu-o de o completar. Cornuto eliminou toda a sua obra, à excepção das sátiras, nas quais fez pequenas alterações para que fossem editadas. Tiveram um sucesso imediato.
Pérsio foi descrito pelos seus contemporâneos, como sendo um homem de «humor tranquilo, modéstia virginal e beleza pessoal», tendo-se dedicado exemplarmente à família, a quem deixou uma considerável fortuna.

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