EFEMÉRIDE – Luís Carlos Martins Pena, diplomata, dramaturgo e introdutor da “comédia de costumes” no Brasil, faleceu em Lisboa no dia 7 de Dezembro de 1848. Nascera no Rio de Janeiro em 5 de Novembro de 1815.
As suas obras teatrais parodiavam com ironia e humor as aventuras e desventuras da sociedade brasileira e das suas Instituições.
Filho de pais pobres, perdeu o pai quando tinha um ano de idade e a mãe aos dez. O padrasto deixou-o a cargo de uns tutores, que o encaminharam para a vida comercial. Concluído o Curso Comercial em 1835, portanto aos vinte anos, frequentou depois a Academia Imperial das Belas Artes, onde estudou arquitectura, estatuária, desenho e música. Ao mesmo tempo aprendeu línguas, história, literatura e teatro.
Em 1838, foi representada pela primeira vez uma peça de sua autoria: “O juiz de paz na roça”. No mesmo ano foi admitido no Ministério dos Negócios Estrangeiros, onde exerceu diversas funções. Em 1847 foi colocado em Londres.
Entretanto, escreveu cerca de trinta peças, das quais cerca de dois terços eram comédias. Em 1846/1847 fez igualmente críticas teatrais para o “Jornal do Commercio”.
Contraiu tuberculose em Londres e, em trânsito para o Brasil, veio a falecer em Lisboa com 33 anos de idade.
Toda a sua produção literária foi postumamente reunida em livros: “Comédias” (1898), “Teatro de Martins Pena” (1965) e “Folhetins - A semana lírica” (1965), que abrange a sua colaboração no Jornal do Commercio.
Martins Pena é patrono da Academia Brasileira de Letras, por escolha de um dos fundadores desta academia, o teatrólogo Artur Azevedo.
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