EFEMÉRIDE
– Gerardo Diego, poeta espanhol, membro da Geração de 27, nasceu em
Santander do dia 3 de Outubro de 1896. Morreu em Madrid, em 8 de Julho de
1987, com 90 anos.
Estudou
Filosofia e Letras em Madrid e foi catedrático de Literatura em Soria,
Xixón, Santander e Madrid. Fundou as revistas “Cármen” e “Lola”,
onde escreveram os novos poetas vanguardistas.
Nas
suas primeiras obras: “Iniciales” (1918), “El romancero de la novia”
(1918) e “Soria” (1923), observa-se uma clara influência de autores como
Gustavo Adolfo Bécquer, Juan Ramón Jiménez e Antonio Machado. A obra “Alondra
de verdad” (1941), formado por quarenta e dois sonetos escritos antes da
guerra civil, pertence também à poesia tradicional.
A
sua inclinação pela nova arte vanguardista, fez com que se iniciasse no ultraísmo
e, mais tarde, no criacionismo, movimento poético iniciado pelo escritor
chileno Vicente Huidobro. A falta de sinais de pontuação, a disposição dos
versos, os temas não transcendentes e as extraordinárias imagens caracterizam
esta poesia. Destacam-se obras como “Manual de espumas” (1924) e “Fábula
de Equis y Zeda” (1932).
Os
seus temas preferidos eram as paisagens, a religião, a música, a tauromaquia o
amor, etc. Gerardo Diego participou activamente na vida literária da sua época.
A sua colaboração foi essencial na “Antología poética en honor a Góngora”
(1927) e em “Poesía española contemporânea 1915-31”
(1932, 2ª edição em 1934), um livro fundamental para se ter uma vista
panorâmica da poesia espanhola daqueles períodos.
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