EFEMÉRIDE
– Manuel António Gomes de Almeida de Pinho, economista português,
nasceu em Lisboa no dia 28 de Outubro de 1954. Foi ministro da Economia
e da Inovação em 2005/09, não tendo filiação partidária. Abandonou a vida
política em 2009.
É
professor na Universidade de Columbia desde 2010 e professor visitante
na Faculdade de Estudos Internacionais de Pequim. Em 2012, foi também senior
fellow do Jackson Institute for International Affairs da Universidade
de Yale e ensinou no Yale College, Yale School of Management,
Universidade de Renmi e Beijing Foreign Studies University.
Presentemente, é professor visitante na Universidade de Queensland na
Austrália.
É
casado com Alexandra Pinho, curadora de arte contemporânea, vivendo entre Nova
Iorque e Lisboa.
Licenciou-se
em Economia no Instituto Superior de Ciências Económicas e
Financeiras da Universidade Técnica de Lisboa, em 1976, tendo-se
doutorado na Universidade de Paris-X, em 1983.
Foi
professor na Universidade Católica Portuguesa e no Instituto Superior
de Economia e Gestão, responsável pelo desk de Portugal no Fundo
Monetário Internacional (FMI), de 1984 a 1987, director-geral
do Tesouro e presidente da Junta do Crédito Público, de 1990 a 1993.
Em
1994, ingressou no Conselho de Administração do Grupo Banco Espírito Santo,
onde foi responsável pela área de mercado de capitais, ocupando também lugares
de administração em várias empresas participadas, designadamente a Espírito
Santo Investment, a Espírito Santo Activos Financeiros e a Espírito
Santo Research.
Em
2005, foi cabeça de lista do Partido Socialista no Círculo de Aveiro,
sendo eleito deputado à Assembleia da República. Com a vitória do PS,
foi nomeado Ministro da Economia e Inovação do XVII Governo
Constitucional, chefiado por José Sócrates.
Foi
o inspirador da agenda do Plano Tecnológico, responsável pela condução
da política de energia que levou Portugal a ser um dos líderes nas energias
renováveis e um dos pioneiros na mobilidade eléctrica, tendo sido também autor
da proposta que inspirou o Plano Tecnológico Europeu para a Energia. Em
2007, presidiu ao Conselho Europeu de Competitividade e da Energia, no
âmbito da Presidência Portuguesa do Conselho da União Europeia.
Recebeu
várias condecorações de que se salienta a Grã-Cruz da Ordem de Isabel a
Católica de Espanha (2007), a Grã-Cruz com Estrela da Ordem do Mérito da
Alemanha (2009) e a Grã-Cruz da Ordem do Mérito Real da Noruega (2009).
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