EFEMÉRIDE -Richard “Rick”
William Wright, músico britânico,
autor-compositor-intérprete da banda de rock progressivo Pink Floyd, morreu em Londres no dia 15 de Setembro de 2008.
Nascera na mesma cidade em 28 de Julho de 1943.
Começou a interessar-se pela música aos 12 anos. Tocava guitarra, trompete e piano. Seguiu cursos teóricos de música e composição, tocando igualmente trombone e saxofone, sob influência da renovação do jazz na Grã-Bretanha nos anos 1950.
Entrou para a escola particular Harberdashers e, aos 20 anos, ingressou na Escola de Arquitectura. Ali conheceu o baixista Roger Waters e o baterista Nick Mason. Formaram um grupo (Sigma 64), embrião dos Pink Floyd, e escolheram, seis meses depois, Syd Barrett para a guitarra.
Wright não possuía técnica comparável aos demais tecladistas britânicos que despontaram nos anos 1960 e 1970, porém, compensava esta desvantagem valendo-se de grande criatividade na criação de texturas com os instrumentos que utilizava. Como compositor, contribuía com duas ou três músicas por álbum, ou colaborava na estruturação de obras colectivas como “Echoes” ou “Time”. “Dark Side of the Moon” (1973) representa o seu auge nos Pink Floyd, tendo participado na composição de cinco das dez músicas.
A partir do disco “Animals” (1977), iniciou-se o processo de domínio dos Pink Floyd por Roger Waters, apesar de neste disco Rick Wright ter realizado um competente trabalho no comando dos teclados da banda.
O sucesso começou a afectar as relações pessoais dentro do grupo. Trabalhos a solo eram a única saída para os demais integrantes da banda e Wright realizou “Wet Dream” em 1978, acompanhado por Mel Collins (sax), Snowy Whithe (guitarra), Larry Steele (baixo) e Reg Isadore (bateria).
Quando os Pink Floyd iniciaram as gravações de “The Wall”, em 1979, Roger Waters tinha assumido o total controlo da banda. Rick Wright foi mesmo afastado do processo de criação e concepção, o que culminou com a sua exclusão do grupo durante as gravações, apesar de - mais tarde - participar nos shows. Não obstante o controlo de Waters, os acontecimentos exactos que culminaram na saída de Wright continuam envoltos em mistério.
Depois da saída dos Pink Floyd, Wright juntou-se com Dave Harris no grupo Zee e gravaram “Identity” em 1984.
O regresso de Wright aos Pink Floyd deu-se em 1987, nas gravações de “A Momentary Lapse Of Reason”. Ele chegou no meio das gravações, ocasião em que não trouxe contribuição relevante para o álbum, mas participou na tournée mundial de promoção do disco.
Já em “The Division Bell”, Rick Wright voltou a participar activamente no processo criativo, retomando-se a cooperação colectiva que se havia perdido nos anos 1970. Wright foi co-autor de “Wearing the Inside Out” com Anthony Moore e das músicas “Cluster One”, “What Do You Want From Me”, “Marooned” e “Keep Talking”com David Gilmour.
Em 1996, Rick Wright lançou o seu terceiro álbum a solo, “Broken China”, gravado no estúdio da sua casa em França. Ele mesmo produziu o disco, juntamente com Anthony Moore, que também escreveu as letras. Foi mixado por James Guthrie. Participaram neste álbum os guitarristas Tim Renwick, Dominic Miller e Steve Bolton, o baterista Manu Katche e o baixista Pino Palladino. Sinead O'Connor canta em duas faixas - “Reaching for the Rail” e “Breakthrough”.
Apesar do papel coadjuvante, é quase consensual entre antigos fãs que os teclados de Richard Wright se apresentavam como elemento fundamental para a constituição do som dos Pink Floyd.
Morreu na sua casa de Londres em Setembro de 2008 e a informação foi dada por um porta-voz do grupo. Wright tinha 65 anos e sofria de doença oncológica.
Casou-se três vezes, tendo tido três filhos. Os casamentos acabaram em divórcio. Nos seus últimos anos, viveu em França e passou algum tempo num iate que possuía nas Ilhas Virgens.
Começou a interessar-se pela música aos 12 anos. Tocava guitarra, trompete e piano. Seguiu cursos teóricos de música e composição, tocando igualmente trombone e saxofone, sob influência da renovação do jazz na Grã-Bretanha nos anos 1950.
Entrou para a escola particular Harberdashers e, aos 20 anos, ingressou na Escola de Arquitectura. Ali conheceu o baixista Roger Waters e o baterista Nick Mason. Formaram um grupo (Sigma 64), embrião dos Pink Floyd, e escolheram, seis meses depois, Syd Barrett para a guitarra.
Wright não possuía técnica comparável aos demais tecladistas britânicos que despontaram nos anos 1960 e 1970, porém, compensava esta desvantagem valendo-se de grande criatividade na criação de texturas com os instrumentos que utilizava. Como compositor, contribuía com duas ou três músicas por álbum, ou colaborava na estruturação de obras colectivas como “Echoes” ou “Time”. “Dark Side of the Moon” (1973) representa o seu auge nos Pink Floyd, tendo participado na composição de cinco das dez músicas.
A partir do disco “Animals” (1977), iniciou-se o processo de domínio dos Pink Floyd por Roger Waters, apesar de neste disco Rick Wright ter realizado um competente trabalho no comando dos teclados da banda.
O sucesso começou a afectar as relações pessoais dentro do grupo. Trabalhos a solo eram a única saída para os demais integrantes da banda e Wright realizou “Wet Dream” em 1978, acompanhado por Mel Collins (sax), Snowy Whithe (guitarra), Larry Steele (baixo) e Reg Isadore (bateria).
Quando os Pink Floyd iniciaram as gravações de “The Wall”, em 1979, Roger Waters tinha assumido o total controlo da banda. Rick Wright foi mesmo afastado do processo de criação e concepção, o que culminou com a sua exclusão do grupo durante as gravações, apesar de - mais tarde - participar nos shows. Não obstante o controlo de Waters, os acontecimentos exactos que culminaram na saída de Wright continuam envoltos em mistério.
Depois da saída dos Pink Floyd, Wright juntou-se com Dave Harris no grupo Zee e gravaram “Identity” em 1984.
O regresso de Wright aos Pink Floyd deu-se em 1987, nas gravações de “A Momentary Lapse Of Reason”. Ele chegou no meio das gravações, ocasião em que não trouxe contribuição relevante para o álbum, mas participou na tournée mundial de promoção do disco.
Já em “The Division Bell”, Rick Wright voltou a participar activamente no processo criativo, retomando-se a cooperação colectiva que se havia perdido nos anos 1970. Wright foi co-autor de “Wearing the Inside Out” com Anthony Moore e das músicas “Cluster One”, “What Do You Want From Me”, “Marooned” e “Keep Talking”com David Gilmour.
Em 1996, Rick Wright lançou o seu terceiro álbum a solo, “Broken China”, gravado no estúdio da sua casa em França. Ele mesmo produziu o disco, juntamente com Anthony Moore, que também escreveu as letras. Foi mixado por James Guthrie. Participaram neste álbum os guitarristas Tim Renwick, Dominic Miller e Steve Bolton, o baterista Manu Katche e o baixista Pino Palladino. Sinead O'Connor canta em duas faixas - “Reaching for the Rail” e “Breakthrough”.
Apesar do papel coadjuvante, é quase consensual entre antigos fãs que os teclados de Richard Wright se apresentavam como elemento fundamental para a constituição do som dos Pink Floyd.
Morreu na sua casa de Londres em Setembro de 2008 e a informação foi dada por um porta-voz do grupo. Wright tinha 65 anos e sofria de doença oncológica.
Casou-se três vezes, tendo tido três filhos. Os casamentos acabaram em divórcio. Nos seus últimos anos, viveu em França e passou algum tempo num iate que possuía nas Ilhas Virgens.
Sem comentários:
Enviar um comentário