EFEMÉRIDE - Michel
Ange-Charles Tognini, piloto de testes
francês, general-brigadeiro da Força
Aérea Francesa e astronauta da Agência
Espacial Europeia, nasceu em Vincennes no dia 30 de Setembro de 1949.
Graduou-se como oficial piloto na Academia da Força Aérea Francesa em 1973 e, na sua carreira como aviador militar, acumulou mais de 4 000 horas de voo em 80 tipos de aeronaves, mais particularmente em caças de combate e aviões de transporte, como os F-104, MiG-25, Tupolev Tu-154 e Gloster Meteor. Em 1982, formou-se como piloto de testes na Grã-Bretanha e nesta função testou vários sistemas de armamentos para os protótipos do Mirage 2000.
Em 1985, a França abriu um programa de recrutamento para aumentar o seu corpo de astronautas e Tognini foi um dos sete seleccionados pela CNES (Centre National d'Études Spatiales) para treino e um dos quatro enviados para exames médicos na Agência Espacial Russa, em Moscovo. Designado como tripulante-reserva da missão Soyuz TM-7, em Novembro de 1986, foi para o Centro de Treino de Cosmonautas Yuri Gagarin, na Cidade das Estrelas, a fim de treinar como piloto da missão conjunta ARAGATZ, com soviéticos e franceses, incluindo treino em actividades extra-veiculares.
Entre 1989 e 1990, trabalhou no desenvolvimento do programa Hermes, da ESA, em Toulouse. De volta à Rússia, em 1991, foi designado para participar no programa franco-russo ANTARES.
Tognini fez o seu primeiro voo espacial em Julho de 1992, na Soyuz TM-15, lançada do Cosmódromo de Baikonur para uma missão na estação orbital Mir. A missão conjunta ANTARES foi realizada durante duas semanas. Ele e os soviéticos Alexander Viktorenko e Alexander Kaleri levaram a cabo diversas experiências preparadas por cientistas dos dois países. Voltou à Terra na Soyuz TM-14 em Agosto.
Pelo resto da década, Tognini passou a exercer funções junto da NASA, em Houston, onde trabalhou no departamento de robótica, planeamento de operações da Estação Espacial Internacional e como CAPCOM (comunicador de voo) com as tripulações da ISS.
Em 1999, fez o seu segundo voo, desta vez na nave espacial Columbia, STS-93. Tognini foi ao espaço tanto na Soyuz como na nave espacial, sendo um dos poucos astronautas não russos ou norte-americanos a fazer isto, numa missão de cinco dias, na qual a sua principal tarefa foi dar assistência ao lançamento em órbita do observatório de raios-X Chandra.
Retirou-se do serviço activo em 2003. É comendador da Ordem Nacional da Legião de Honra e oficial da Ordem Nacional do Mérito. Recebeu também a Ordem da Amizade dos Povos.
Graduou-se como oficial piloto na Academia da Força Aérea Francesa em 1973 e, na sua carreira como aviador militar, acumulou mais de 4 000 horas de voo em 80 tipos de aeronaves, mais particularmente em caças de combate e aviões de transporte, como os F-104, MiG-25, Tupolev Tu-154 e Gloster Meteor. Em 1982, formou-se como piloto de testes na Grã-Bretanha e nesta função testou vários sistemas de armamentos para os protótipos do Mirage 2000.
Em 1985, a França abriu um programa de recrutamento para aumentar o seu corpo de astronautas e Tognini foi um dos sete seleccionados pela CNES (Centre National d'Études Spatiales) para treino e um dos quatro enviados para exames médicos na Agência Espacial Russa, em Moscovo. Designado como tripulante-reserva da missão Soyuz TM-7, em Novembro de 1986, foi para o Centro de Treino de Cosmonautas Yuri Gagarin, na Cidade das Estrelas, a fim de treinar como piloto da missão conjunta ARAGATZ, com soviéticos e franceses, incluindo treino em actividades extra-veiculares.
Entre 1989 e 1990, trabalhou no desenvolvimento do programa Hermes, da ESA, em Toulouse. De volta à Rússia, em 1991, foi designado para participar no programa franco-russo ANTARES.
Tognini fez o seu primeiro voo espacial em Julho de 1992, na Soyuz TM-15, lançada do Cosmódromo de Baikonur para uma missão na estação orbital Mir. A missão conjunta ANTARES foi realizada durante duas semanas. Ele e os soviéticos Alexander Viktorenko e Alexander Kaleri levaram a cabo diversas experiências preparadas por cientistas dos dois países. Voltou à Terra na Soyuz TM-14 em Agosto.
Pelo resto da década, Tognini passou a exercer funções junto da NASA, em Houston, onde trabalhou no departamento de robótica, planeamento de operações da Estação Espacial Internacional e como CAPCOM (comunicador de voo) com as tripulações da ISS.
Em 1999, fez o seu segundo voo, desta vez na nave espacial Columbia, STS-93. Tognini foi ao espaço tanto na Soyuz como na nave espacial, sendo um dos poucos astronautas não russos ou norte-americanos a fazer isto, numa missão de cinco dias, na qual a sua principal tarefa foi dar assistência ao lançamento em órbita do observatório de raios-X Chandra.
Retirou-se do serviço activo em 2003. É comendador da Ordem Nacional da Legião de Honra e oficial da Ordem Nacional do Mérito. Recebeu também a Ordem da Amizade dos Povos.
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